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Cuiabá, 20 de Setembro de 2024
20 de Setembro de 2024

15 de Maio de 2023, 15h:39 - A | A

POLÍCIA / HOMICÍDIO POR MOTIVO FÚTIL

MP pede que pedreiro que matou vendedor da EletroKasa em Cuiabá vá a Júri Popular

Magno dos Santos Lima matou o vendedor Audino de Sá Carneiro na avenida 13 de Junho, centro de Cuiabá, no dia 24 de abril.

JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT



O promotor de Justiça Samuel Frungilo, do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), ofereceu denúncia contra Magno dos Santos Lima, pelo homicídio do funcionário da EletroKasa, Audino de Sá Carneiro, na avenida 13 de Junho, centro de Cuiabá, em 24 de abril. Magno está preso preventivamente desde o dia do crime.

Na denúncia, o promotor Samuel Frungilo pediu à Justiça para que Magno seja submetido ao Tribunal do Júri.

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Magno foi preso em flagrante pela Polícia Militar logo após o crime. Ele confessou o assassinato e alegou que era vítima de xingamentos, como “veado”, por parte dos vendedores da loja. Afirmou ainda que seu desejo era "cometer uma chacina", matando todos os vendedores que lhe ofenderam verbalmente.

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O promotor denunciou o homem pelo homicídio de Audino nas penas do artigo 121, § 2º, incisos II e IV, do Código Penal, ou seja, homicídio por motivo fútil, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.

“A vítima, inicialmente, não esperava o ataque do indiciado e, no momento em que percebeu estar em perigo, não teve tempo hábil para fugir, sendo segurada e apunhalada pelas costas, o que configura a utilização de recurso que dificultou a defesa de Audino”, diz trecho da denúncia.

Além disso, o Ministério Público também requereu um valor mínimo a título de indenização que deverá ser fixado pela justiça visando a reparação dos danos causados pelo homicídio, considerando os prejuízos sofridos pela família da vítima.

“O Ministério Público, visando tornar certa a obrigação de indenizar, direito a ser reconhecido através da vindoura sentença penal condenatória, como efeito secundário da medida, requer seja arbitrado valor a título de reparação dos danos materiais e morais sofridos pelos familiares da vítima”, finalizou o promotor.

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