RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
O juiz Geraldo Fidélis, da Vara de Execuções Penais, converteu as prisões de Alexandre Max Nunes da Silva e Mariluce Castro de Oliveira de flagrante para preventiva. Nesse caso ao invés de serem soltos em até cinco dias eles ficam presos pelo tempo que a Justiça julgar necessário.
O casal, pai e madrasta, foi preso por torturar um menino de cinco anos, na segunda-feira (15), no bairro Pedra 90, em Cuiabá. Dentre as sessões de tortura, o casal amarrava com um elástico o pênis do garoto, como punição por ele urinar na roupa. Conforme os policiais, o órgão genital da criança estava “em carne viva”.
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As prisões foram decretadas na última terça-feira (16). As investigações são da Delegacia Especializada dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).
A polícia chegou até o casal depois de uma testemunha relatar ao Conselho Tutelar que o menor reclamava de dores e estava com marcas de queimadura de cigarro pelo corpo, machucados nos joelhos, além de estar com o órgão genital em carne viva.
Segundo as informações, a criança sofria as torturas desde o mês de janeiro, quando passou a ficar sob os cuidados do pai e da madrasta. As agressões eram frequentes, sendo que o pai batia no filho com socos e a madrasta usava um pedaço de pau e fivela de cinto para agredir o menino.
O casal também colocava o menino por horas de castigo de joelhos sobre caroços de arroz e sobre concreto quente.
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