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Cuiabá, 18 de Fevereiro de 2025
18 de Fevereiro de 2025

13 de Fevereiro de 2025, 17h:18 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO ARTHRON

PF apreende carro de mais de R$ 1 milhão com grupo de traficantes

Operação foi deflagrada nesta quinta-feira (13).

DO REPÓRTERMT



Durante a Operação Arthron, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (13), foi apreendido um veículo Porsche 911 Carrera GTS, avaliado em mais de R$ 1,1 milhão. Também foram encontrados armas e dinheiro em espécie. Veja o vídeo ao fim da matéria.

Mais de cem agentes dão cumprimento a 106 ordens judiciais expedidas pela Justiça Federal de Goiás. Ao todo, foram 6 mandados de prisão, 26 mandados de busca e apreensão, 28 medidas restritivas de direitos, além de medidas de constrição patrimonial que abarcam o sequestro de bens móveis e imóveis.

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Ainda foi determinado bloqueio de mais de R$ 39 milhões dos investigados. Ações ocorrem no Distrito Federal e nos estados de Goiás, Paraíba, Mato Grosso, Acre e Minas Gerais.

O dinheiro do tráfico era lavado por meio de farmácias, por meio do Programa Farmácia Popular, do Governo Federal. Conforme a investigação, foram 28 pessoas jurídicas utilizadas pelo grupo criminoso para a prática desses crimes.

 

 

Como funcionava as fraudes

Segundo a investigação, os suspeitos compravam empresas cadastradas no programa, mas que haviam encerrado suas atividades. Eles faziam as alterações societárias com a ajuda de uma pessoa que atuava como espécie de “despachante” junto aos órgãos públicos atuantes no programa.

Depois, ocorria um aumento do número de lançamentos de medicamentos comercializados por meio do programa Farmácia Popular, seja no fornecimento de remédios de forma gratuita ou abaixo do custo. Em seguida, eles recebiam do governo os valores referentes aos medicamentos fornecidos.

Notou-se que, durante o funcionamento lícito dos estabelecimentos, os repasses mensais do PFPB não ultrapassavam R$ 5 mil e que, após o início das fraudes, cada farmácia passava a receber valores que giravam em torno de R$ 60 a R$ 90 mil por mês.

Diante desse esquema criminoso, além dos ganhos provenientes das atividades ilícitas relacionadas ao tráfico de drogas, as medidas de constrição patrimonial também englobam uma estimativa de prejuízos gerados em desfavor da sociedade o que implicou na majoração dos valores de bloqueio para fins de imposição de Dano Moral Coletivo.

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