APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT
O delegado Nilson Farias, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), pediu o indiciamento de Antônio Gomes da Silva, acusado de ser o assassino do advogado Roberto Zampieri; Hedilerson Fialho Martins Barbosa, o intermediário; e o coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, que teria financiado o crime.
Conforme o delegado, os três foram indiciados por homicídio duplamente qualificado. A primeira qualificadora é em razão de o crime ter sido cometido mediante emboscada, o que dificultou a defesa da vítima.
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A segunda qualificadora se deve ao fato de o crime ter sido cometido mediante pagamento ou promessa de pagamento, o que configuraria motivo torpe.
As investigações continuam para estabelecer vínculo entre mandantes e executores e financiadores do homicídio de Roberto Zampieri.
A empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, que num primeiro momento foi acusada de ser a responsável pela encomenda do assassinato, tendo sido presa e transferida de Minas Gerais para Cuiabá, não foi indiciada.
O advogado Roberto Zampieri foi morto no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, no dia 05 dezembro, em frente ao local onde ele mantinha escritório. Zampieri foi assassinado com nove tiros, dentro do próprio carro, uma Fiat Toro, quando saía do trabalho.