JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
Mesmo diante da possível greve dos policiais militares e bombeiros durante a Copa do Mundo em Cuiabá, o governador Silval Barbosa (PMDB) 'garantiu' a segurança da população mato-grossense e de todos os turistas que vierem prestigiar o evento mundial.
O questionamento surgiu durante uma reunião entre Barbosa e 21 investidores japoneses, que estão com receio de vir e investir na capital, sabendo do alto índice de violência da cidade e das possíveis manifestações durante o evento futebolístico. O encontro ocorreu na manhã desta sexta-feira (16), no Palácio Paiaguás.
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Segundo Silval, o Ministério da Justiça deve enviar cerca de 1600 homens do Exército Brasileiro, Aeronáutica e Marinha para reforçar a segurança entre os dias 11 e 26 de junho. O pedido de Barbosa foi acatado pelo órgão federal e registrado no Diário Oficial da União, que circulou no dia 13 deste mês.
Além do ‘reforço federal’ na Segurança Pública, o Estado deve remanejar de outros municípios para os polos de Cuiabá e Várzea Grande, vários policiais militares, civis e bombeiros. Já que atualmente, o efetivo da PM é de 7 mil policiais, distribuídos em 141 cidades. Desse total, 3,1 mil estão lotados em batalhões da capital e 768 no município vizinho. Já a PC têm 2.633 servidores, entre escrivães e investigadores.
GREVE DA PM E BOMBEIRO
As duas corporações ameaçam paralisar os trabalhos durante o mundial se o Estado não reestruturar os salários das classes. Segundo a Associação dos Oficiais da PM e do Bombeiro, está defasado há anos.
Silval já afirmou que o aumento nos salários não pode ser dado, diante da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que limita essas despesas, fixadas na previsão orçamentária, que foi estabelecida no início do ano. No entanto, o presidente da associação, o major da PM, Wanderson Nunes Siqueira, garantiu que irá buscar pareceres jurídicos contrariando a decisão do Governo.
Segundo ele, na próxima quarta-feira (21), representantes da Associação irão se reunir com os secretários da Casa Civil, Pedro Nadaf e da Segurança Pública, Alexandre Bustamente, para tentar um acordo.
Caso não consiga, Wanderson não descarta uma possível greve ou o aquartelamento (quando não saem dos batalhões) dos servidores das duas corporações durante o evento. A decisão deve ocorrer por meio de uma assembleia geral, onde os policiais e bombeiros decidirão através do voto.
MUDANÇA DE TRATAMENTO
Siqueira afirmou que o governo não está fazendo um tratamento igual dentro da Segurança Pública de Mato Grosso, já que nos últimos meses concedeu um aumento no salário dos delegados da Polícia Civil e sequer reajustou o vencimento dos oficiais da PM e CB. “A gente está buscando esse tratamento igualitário. Temos um processo discriminatório onde os policiais e bombeiros não possuem uma série de direitos. Além de ter um salário de 40% menor que outras carreiras na Segurança Pública”, explicou.
Para o major, uma dessas diferenças de tratamento se dá no caso de investigadores e escrivães da Polícia Civil, que têm no salário o adicional noturno e não corre riscos como os policiais militares, que trabalham enfrentando da violência. “O PM trabalha à noite e não tem esse incremento, quando há uma chacina ou um grande evento como as eleições, esses policiais têm suas folgas e férias cortadas e são obrigados a trabalharem de forma abusiva”, disse.
edilton R.da Silva 20/05/2014
este governo não recurso, para mesero aumento de salario, so eles pararem meter ha mão nssso estado,estamos unido para paralizar vamos mostra nossa força chega de ser pisotiado por este administradore que so querem humilia, caros companheiro fique atento vamos dar o retorno agora nas urna
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