KARINE ARRUDA
THIAGO NOVAES
DO REPÓRTERMT
O procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, se entregou na tarde desta quinta-feira (10) na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá. Na ocasião, ele confessou ter assassinado o morador de rua Ney Muller Alves Pereira, de 42 anos, com um tiro no rosto na noite dessa quarta (9), nas proximidades da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Na delegacia, Luiz Eduardo alegou que cometeu o crime porque o morador de rua havia danificado o seu veículo pouco antes do ocorrido. Na unidade policial, ele entregou a arma usada no momento do crime e o carro que dirigia, uma Land Rover. Diante das circunstâncias, o assassino foi preso em flagrante e responderá por homicídio qualificado por motivo fútil, cometido por meio de emboscada.
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O procurador estava acompanhado do advogado Rodrigo Pouso Miranda, que disse à imprensa que o caso não se trata de uma execução e sim uma "fatalidade", já que o assassino não teria premeditado a morte da vítima.
“Ele é uma pessoa de bem, de família, que tem um nome na sociedade e se apresentou espontaneamente por essa fatalidade que aconteceu. Ele é uma pessoa que tem porte de arma, uma pessoa trabalhadora, nunca precisou fazer isso, está arrependido e vai cumprir o que a norma determina”, afirmou o advogado.
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Pouso comentou que, nessa sexta-feira (11), o procurador passará por audiência de custódia, onde ele irá demonstrar que não é necessário manter o procurador preso: “Eu vou lá demonstrar para o juízo que não tem necessidade de manter ele preso porque ele está à disposição, apresentação espontânea, entregou o armamento dele, que é legal, o carro para a perícia e está disposto a cooperar. É uma fatalidade, é isso que aconteceu”.
Assassinato
Ney Muller foi morto com um tiro no rosto na noite dessa quarta (10) na calçada da Avenida Edgar Vieira, no bairro Boa Esperança, ao lado da UFMT. Ele foi baleado por Luiz Eduardo, enquanto ele trafegava pela região em uma caminhonete Land Rover.
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Ao avistar o morador de rua, Luiz chamou a vítima para próximo do carro, momento em que ele se aproximou do veículo e o procurador atirou. Após o disparo, o motorista fugiu em alta velocidade sentido Avenida Fernando Corrêa da Costa.
Segundo informações preliminares, o crime teria sido motivado porque a vítima havia danificado o carro do procurador em uma outra ocasião, na mesma data, pouco antes do assassinato.
walter liz 11/04/2025
pelas palavras do nobre advogado, vida que segue , foi só uma fatalidade, e pior nossa \"justiça\" vai concordar , vai responder em liberdade, uma dorzinha de cabeça aqui e acola ,mas tudo passa , e quem morreu , ah , ja era , ta morto , e assim vai caminhando nossa justiça
Valério 10/04/2025
Não sei porque esse cidadão atirou no homem em situação de rua, pois não justifica a ação por parte desse cara, vejo que o MP e Defensoria e mas as investigações dará uma resposta em dentro da lei para que não aja impunidade e sim punição para não ocorrer mas esse tipo de crime.
2 comentários