MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO
O “serial killer” Claudio de Souza, conhecido como o “maníaco da lanterna” foi condenado pelo Tribunal do Júri de Alta Floresta (a 800 km ao Norte de Cuiabá) a 21 anos de prisão pelo assassinato de Sirlene Ferreira de Souza, em julho de 2003. O julgamento ocorreu na segunda-feira (20).
Souza tem mais de 200 anos de prisão, sendo considerado culpado por 12 homicídios e mais duas tentativas de assassinato. Ele ganhou o apelido de maníaco da lanterna porque abordava as vítimas com uma espirgarda e uma lanterna em mãos.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
Ao analisar o caso mais recente, o juiz Roger Augusto Bim Donega, da 5ª Vara Criminal de Alta Floresta, destacou que Souza é criminoso contumaz, que “disseminou o terror, o medo, o ódio e o pavor na cidade”, pelos crimes que já cometeu. No caso de Sirlene, ela foi morta a sague frio, com um tiro na testa.
“O comportamento do réu foi doloso, premeditado e ardil, posto que ao colher a vítima com um único disparo de arma de fogo em sua cabeça, não deu chances para qualquer reação ou até mesmo ser socorrida”, destacou o magistrado.
“O comportamento do réu foi doloso, premeditado e ardil, posto que ao colher a vítima com um único disparo de arma de fogo em sua cabeça, não deu chances para qualquer reação ou até mesmo ser socorrida”, destacou o magistrado.
O juiz observou ainda que após o “crime sórdido”, Souza teve a "tranquilidade" de arrumar a cama da vítima, “como se a mesma estivesse dormindo visando ocultar ao máximo sua empreitada criminosa impossibilitando que a mesma fosse encontrada imediatamente para poder sumir”.
Ele destacou que Souza é incorrigível, um psicopata que não tem condições de conviver em sociedade.
“Deve ficar isolado, pois sua mente não funciona como as demais, é completamente torta, arrependimento não existe em seu vocabulário é completamente desprovido de sentimento moral e consciência comum, não nutre amor por quem que seja, funciona como uma máquina de matar na forma humana”.
Souza está preso no presídio Ferrugem em Sinop, desde 2008.
Consta na denúncia do Ministério Público que Sirlene foi morta pelo maníaco no dia 12 de julho de 2002, no bairro São José Operário, em Alta Floresta.
“A pena base deve ser fixada acima do mínimo legal para o crime, posto cuidar-se de homicídio qualificado e, portanto, fixo-a em 21 anos de reclusão pelo crime de homicídio qualificado em relação à vítima Silene Ferreira de Souza”, decidiu.
Histórico
Em junho deste ano, o “serial killer” foi condenado a 62 anos de prisão, em dois julgamentos populares, pelos assassinatos de Geyle Cristina da Silva Vieira, ocorrido no dia 19 de dezembro de 2004, e Maria Célia da Silva Santos, em 08 de fevereiro de 2005, na cidade de Alta Floresta.
Ele foi preso pela primeira vez em 2002, após ter praticado uma série de crimes. Na oportunidade, ao ser interrogado, Souza confessou nove mortes e duas tentativas de assasinato.
Depois de ficar preso durante oito meses, ainda em 2002, ele fugiu da cadeia e matou mais três pessoas, totalizando 12 homicídios, que somadas as penas resultam em 203 anos de prisão para o maníaco.
Leia mais
Maníaco da Lanterna é condenado a 62 anos de prisão por 9 mortes
fernando 23/08/2018
PSICOPATIA É CRÔNICA...O PSICOPATA DEVE SER AFASTADO DA SOCIEDADE. MAS INFELIZMENTE O JUDICIÁRIO BRASILEIRO NÃO ENXERGA DESSA MANEIRA.. SÃO DOENTES, E PODEM SER TRATADOS. MENTIRA!! PRISÃO PERPÉTUA OU PENA DE MORTE.
1 comentários