DO REPÓRTER MT
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O servidor do Instituto Nacional de Colonização e Reforça Agrária (INCRA), de 62 anos, preso na manhã desta terça-feira (23) durante operação da Polícia Federal, cobrava R$ 600 de moradores da região rural de Cáceres (225 km de Cuiabá) para agilizar processos de regularização de suas propriedades.
Conforme as informações da PF, o servidor recebia o dinheiro para cadastrar os imóveis rurais dos moradores da região que o procuravam para regularizar suas propriedades.
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Caso o valor da propina não fosse pago, os procedimentos passavam para o “fim da fila”. Já quem realizava o pagamento tinha seus processos concluídos rapidamente. Além disso, o acusado ainda utilizava o pix de uma de suas filhas para receber os valores das propinas.
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A investigação da PF tem indícios de que isso era realizado há vários anos. Segundo a delegada da Polícia Federal, Mayla Akemi kawazoi, ainda não é possível estimar o valor total recebido pelo homem ao longo dos anos.
O servidor foi preso nesta manhã durante a Operação “Propix”. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra o acusado.
A deflagração possibilitará a identificação de outros participantes nos delitos pois foi apurado que particulares atuavam junto ao servidor intermediando o recebimento do dinheiro da corrupção.