RENAN MARCEL
As articulações partidárias com vistas à eleição do próximo ano já começaram e, na disputa, apenas uma vaga do Senado Federal em Brasília, estará disponível para o Estado de Mato Grosso. Isso porque a única cadeira que será desocupada é a do senador Jaime Campos (DEM), que finaliza seu mandato em 31 de janeiro de 2015.
Os senadores Blairo Maggi (PR) e Pedro Taques (PDT) foram eleitos em 2010 e ainda terão mais quatro anos de mandato. Mesmo que saiam como candidatos ao Governo, as vagas serão ocupadas pelos suplentes.
Cidinho Santos e Manoel Antônio Rodrigues Palma são o primeiro e segundo suplente do republicano, respectivamente. De taques, respondem pela suplência José Antônio Medeiros e Paulo Pereira Fíuza Filho.
O analista político Alfredo da Mota Menezes avaliou nesta quinta-feira (3) os prováveis e principais nomes do pleito pela vaga de Jaime. Para isso, o analista divide os candidatos em dois grupos. De um lado, estão os nomes da aliança entre os partidos do atual Governo (PMDB, PSD, PR e PT). Do outro lado, candidatos da base de Taques, virtual candidato ao Palácio Paiaguás.
Na primeira lista estão o juiz federal Julier Sebastião (ainda sem partido, mas com os pés dentro do PT e cotado para o Governo e Senado), deputado federal Wellington Fagundes (PR), deputado federal Carlos Bezerra (presidente regional do PMDB) e o governador Silval Barbosa (PMDB).
Esse último enfrenta o dilema de deixar, ou não, o Governo para entrar na disputa. Pesa sob ele a responsabilidade de entrega as obras da Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá.
Já na segunda lista, estão o próprio Jaime Campos, que pode tentar à reeleição, e a ex-senadora Serys Slhessarenko, agora no PTB.
“Temos que pensar que qualquer um deles quer sair para senador, mas dentro de um ‘pacote’, com outros nomes para reforçar o time. Se o Silval for candidato, por exemplo, o Julier deve concorrer ao Governo. Se o Julier for disputar uma vaga no Senado, Eraí sai para governador. Tudo vai depender das alianças. Por enquanto é pura especulação”, explica Alfredo.
Para reforçar a tese do analista, o empresário Eraí Maggi se filiou ao Partido Progressista (PP). O anúncio oficial, assim como o ato de filiação, devem ocorrer nos próximos dias.
PAULO 04/10/2013
TUDO LIXO... MAS O LIXÃO É O SILVAL, BANDO DE PILANTRAS
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