RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
O governador Pedro Taques (PDSB) aproveitou sua entrevista aos jornalistas, duarante o evento que promoveu seu encontro com todos os vereadores do estado, nesta quinta-feira (24), e voltou a criticar o governo Dilma Rousseff (PT) e a proposta de recriação da CPMF.
“Depois da porta arrombada querem colocar tramela, tranca, nós fizemos isso no dia 2 de janeiro [um dia após a posse]. Aqui em Mato Grosso, unificamos a alíquota do frigorífico e do setor de carne para base", disparou Taques
Já falando como liderança nacional, o recém-ingressado no PSDB criticou a condução petista à República e afirmou que este não é o momento de penalizar ainda mais o contribuinte, que já tem sofrido com os altos impostos e a inflação.
“Quando nós estamos em crise econômica, como estamos vivendo no Brasil, você ataca a crise de duas formas: primeiro você tem que cortar gastos, aquela gordura que sobra, como nós fizemos na nossa gestão reduzindo cargos comissionados, número de secretarias e o custeio da máquina. Não é o que o governo da Dilma está fazendo”, defende Taques.
Comparando seu governo ao da presidente, o governador frisou que Dilma agiu tarde demais e agora quer 'pagar a conta com o dinheiro do cidadão'. “Depois da porta arrombada querem colocar tramela, tranca, nós fizemos isso no dia 2 de janeiro [um dia após a posse]. Aqui em Mato Grosso, unificamos a alíquota do frigorífico e do setor de carne para base. Sou contra a recriação da CPMF neste momento. Não fez o dever de casa e agora quer que os estados paguem”, criticou Taques.
O governo já enviou para o Congresso, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que recria pelo período de quatro anos a CPMF. O chamado “imposto do cheque” terá alíquota de 0,20%, será destinado ao custeio da Previdência. A expectativa é arrecadar R$ 32 bilhões por ano.
"Sou contra a recriação da CPMF neste momento. Não fez o dever de casa e agora quer que os estados paguem”, criticou Taques.
IMPEACHMENT
Em relação ao impeachment da presidente, Taques argumentou que não afirmou ser a favor. “Eu não sou a favor, o que estou dizendo que quem fala que o impeachment é golpe está mentindo. Isso está constituição no artigo 85, desde 59. Se existe não tem como falar em golpe”, concluiu.
ENCONTRO
No 1º Encontro de Vereadores com o governador Pedro Taques (PSDB) foram abordados saúde, educação, infraestrutura e regularização fundiária. O evento reúne 800 vereadores de todo o estado. O objetivo do evento é unir forças para atender as reivindicações de cada município, dialogar com quem está próximo da população, o vereador.
O encontro é fruto de uma parceria entre a União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (UCMMAT) e o governo do Estado. O objetivo do evento é unir forças para atender as reivindicações de cada município, dialogar com quem está próximo da população, o vereador.