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Cuiabá, 22 de Dezembro de 2024
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13 de Novembro de 2014, 21h:58 - A | A

POLÍTICA / HOSPITAL DE SINOP

Dilmar dispara contra Silval e quer que Lafetá se explique sobre intervenção

Para Dal Bosco, a atitude do governo Silval Barbosa (PMDB) não seria coerente, já que o próprio Estado não teria cumprido com o compromisso firmado.

MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO



A intervenção decretada pelo governo do Estado à administração do Hospital Regional de Sinop, que estava sendo gerido pelo Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde, fez com que além de criticar a ação, o deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) fizesse um requerimento à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa para que o secretário estadual Jorge Lafetá seja convocado para prestar esclarecimentos sobre o assunto ao Parlamento.

Para Dal Bosco, a atitude do governo Silval Barbosa (PMDB) não seria coerente, já que o próprio Estado não teria cumprido com o compromisso firmado.

“Prometeu que abriria o Hospital Regional de Sinop no dia 1° de maio de 2014 com todos os equipamentos, o que não foi feito até hoje e faz uma intervenção dizendo que não cumpriu [IPAS]. Quem não cumpriu foi o estado”, disparou.

Segundo o parlamentar, o problema da unidade não seria a administração da Organização Social Ipas, mas sim a inoperância do governo por não ter cumprido sua obrigação em fornecer equipamentos e material humano ao Hospital, que estaria funcionando parcialmente, já que nem mesmo o gerador de energia teria sido fornecido, sendo a casa impedida de exercer todas as funções, que lhe seriam atribuídas.

“Está funcionando,  mas não como hospital. Só está na lei como Hospital Regional,  mas não tem atividade como hospital”, criticou.

Além do secretário de saúde, Dilmar também teria solicitado a convocação do prefeito do município Juarez Costa (PMDB), da direção do Ipas e do interventor do Estado que teria sido enviado à unidade.

De acordo com Dal Bosco, ambos poderão ser indagados sobre a real situação da unidade na sessão ordinária do dia 26 de novembro, em uma sessão extraordinária, ou até mesmo em uma audiência pública que seria realizada no município de Sinop, o que para o deputado seria a melhor opção.

INTERVENÇÃO

A intervenção anunciada no último dia 6, foi justificada pelo governo com o argumento de que a Secretaria de Saúde teria constatado por relatórios de auditoria do SUS e Vigilância Sanitária uma série de irregularidades que feriam as obrigações assumidas pelo Ipas em contrato. 

Pelo Decreto de nº 2.588 de 05 de novembro de 2014, a intervenção se dará mediante a ocupação do imóvel, bens móveis, equipamentos e utensílios e recursos humanos, ou quaisquer outros bens ou utilidades necessárias ao seu funcionamento, na recuperação e regularidade do gerenciamento da unidade hospitalar. O prazo da intervenção é de até 180 dias. 

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