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Cuiabá, 05 de Fevereiro de 2025
05 de Fevereiro de 2025

08 de Dezembro de 2015, 11h:08 - A | A

POLÍTICA / ACUSADO DE FRAUDE

Polícia deflagra operação em Torixoréu e obriga presidente da Câmara a depor

A Polícia investiga o presidente e o contador, por meio da “Operação Karcharias”, por supostos crimes de falsidade ideológica, corrupção passiva, entre outros delitos.

RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO



A Polícia Judiciária Civil cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências do presidente da Câmara de Torixoréu, Marlon Souza Silva e de seu contador, Paulo Roberto Figueiredo, nesta segunda-feira (7). Os investigadores também estiveram nas dependências do Legislativo municipal em escritório contábil do município localizado a 519 quilômetros de Cuiabá.

A Polícia investiga o presidente e o contador, por meio da “Operação Karcharias”, por supostos crimes de falsidade ideológica, corrupção passiva, entre outros delitos. Ambos foram levados para depor na delegacia mediante condução coercitiva (quando o acusado é obrigado a prestar esclarecimentos à Justiça).

O político e o contador começaram a ser investigados, após denúncia do vereador Ronivaldo Antônio da Silva, conhecido por "Preguinho”, que acusa o presidente de tê-lo obrigado, mediante ameaça com arma de fogo, a assinar carta de renúncia de seu atual mandato, para que o primeiro suplente, o vereador Admilson dos Santos Vilela, assumisse sua vaga, favorecendo assim, a legislatura de Marlon.

Desde que o fato foi informado ao delegado regional de Barra do Garças, Adilson Gonçalves de Macedo, e a Delegacia de Torixoréu, os investigadores procuram o livro de ata de posse, que havia 'sumido misteriosamente', da Casa de leis do município. Porém, a denúncia aponta que o livro estaria na casa do presidente Marlon Silva. "Quanto do cumprimento das busca na Câmara municipal foi constatada a ausência do livro da ata de posse", disse o delegado.

Mas ao intensificar as diligências policiais, os investigadores civis encontraram o livro de presença dos vereadores e o livro de registro de posse na casa da secretária do presidente.

Segundo o delegado, as oitivas das testemunhas e suspeitos, também confirmaram que o primeiro suplente tomou posse por meios fraudulentos, ou seja, a ata de posse foi lavrada com data retroativa, como forma de acobertar a fraude cometida pelo o chefe do Legislativo. Também há indícios de fraude no desaparecimento da carta de renúncia do vereador Ronivaldo, que favoreceu a posse do vereador Admilson.

OUTRO LADO

A reportagem tentou contato por várias vezes, via telefone, com o presidente da Câmara de Torixoréu, Marlon Souza Silva, mas o celular estava desligado. As ligações também não foram atendidas no telefone da Câmara do município.

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