MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO
Apesar de ter uma aparente crise interna no grupo da oposição, que vem perdendo apoio de várias lideranças partidárias, assim como a desistência de candidatos, inclusive da chapa majoritária, o candidato a governador Pedro Taques (PDT) e seus coordenadores de campanha negam de forma veemente que esteja ocorrendo uma ‘debandada’ no grupo.
Após a desistência do senador Jayme Campos (DEM), em disputar a reeleição, também saíram da chapa majoritária o empresário Marcelo Maluf (PSDB), que ocupava a primeira suplência, alegando lealdade a Jayme, e em seguida a deputada Luciane Bezerra (PSB), deixou a segunda suplência e a coordenação da campanha de Taques, na região noroeste, reclamando ter sido ‘expulsa’ do processo eleitoral, após pleitear a vaga de candidata ao Senado, que não foi destinada a ela e sim ao vice-prefeito de Rondonópolis, Rogério Salles (PSDB).
"Fizemos o levantamento dessas saídas e confesso que são poucas, o que é natural. Muitas vezes até por falta de preparação de campanha do próprio candidato"
Em coletiva, na tarde desta quarta-feira (30), Taques amenizou a situação.
“Fizemos o levantamento dessas saídas e confesso que são poucas, o que é natural. Muitas vezes até por falta de preparação de campanha do próprio candidato. Conversamos com alguns deles e eles nos manifestaram isso.
As lideranças políticas são muito importantes. Agora, mais importante do que fazermos pactos, acordos com lideranças políticas o nosso grupo deseja fazer um acordo com o cidadão mato-grossense”, pontuou.
No interior, o grupo de Taques também tem perdido o apoio de aliados políticos para os adversários, como o prefeito de Primavera do Leste, Erico Piana (DEM), que anunciou que irá apoiar o candidato a senador Wellinton Fagundes (PR), da chapa do candidato a governador, Lúdio Cabral (PT).
Quanto ao apoio de Piana a Wellinton Fagundes, o prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz (PPS) pontuou que se tratava de um compromisso político assumido anteriormente pelo prefeito de Primavera do Leste.
Polêmico, Muniz rebateu as alegações de debandada e disparou contra os adversários, que segundo ele, estariam inventando uma crise no bloco da oposição.
“É uma debandada que você vai aferir, aí não tem debandada. É uma denúncia que alguma pessoa reclamou e tem coisa mais comum que uma pessoa reclamar em toda coligação? Se alguém tivesse tempo para ficar ligando para os candidatos que estão do lado do Lúdio e do lado do Riva o que a gente ia ouvir de reclamação era uma coisa extraordinária”, alfinetou.
Muniz ainda ressaltou que se Taques não tivesse tanto critério já teria, 20 e não 12 partidos aliados.
João Carmindo 31/07/2014
Quando essa campanha acabar o Taques vai está TAQUESCARDIACO. Sabe de nada inocente.
1 comentários