JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
A mãe, J.M.C., de 37 anos, "deu" a própria filha, a menor M.C.C., de 12 anos, para uso sexuais do companheiro A.J.C.C de 21 anos, para que ele não a abandonasse, conforme ameaçava. Os estupros começaram quando a menina tinha 9 anos.
A partir de então, a garota passou a ser estuprada pelo homem que, recentemente, também teria a forçado a fazer um aborto, além de ter tentado matá-la, por estrangulamento. As informações foram repassadas ao pelo delegado Cláudio Alvarez, da Delegacia de Defesa da Mulher, da Criança e do Idoso de Várzea Grande.
“A mulher ofereceu a filha, mas disse que se A.J. aceitasse teria que ficar com as duas”, disse Alvarez. O delegado lembrou que a versão apresentada pela vítima foi confirmada pela irmã, de apenas 9 anos.
O caso de estupro da menor foi descoberto e denunciado à Polícia pelas tias da menor.
A própria vítima relatou ao delegado como os abusos tiveram início.
No depoimento, a menor confirmou o estupro e disse que ouviu a própria mãe a negociando como ‘moeda de troca’ para A.J. “A mulher ofereceu a filha, mas disse que se A.J. aceitasse teria que ficar com as duas”, disse Alvarez. O delegado lembrou que a versão apresentada pela vítima foi confirmada pela irmã, de apenas 9 anos.
Apesar disso, A.J. negou o crime. “O acusado também disse que em outra oportunidade, estava tomando banho, quando a menor entrou no banheiro e disse para ele fazer o mesmo que fazia com a mãe, mas, de acordo com ele, não houve o crime e a garota foi expulsa do local”, explicou Alvarez.
O delegado disse que ainda está tentando identificar se a irmã de A.J. que teria realmente feito ameaças à vítima, caso ela não realizasse o aborto. Além de estar investigando a acusação de que a vítima estivesse sendo estuprada, constantemente, há três anos.
“O acusado também disse que em outra oportunidade, estava tomando banho, quando a menor entrou no banheiro e disse para ele fazer o mesmo que fazia com a mãe, mas, de acordo com ele, não houve o crime", disse o delegado.
De acordo com o delegado, após prestar depoimento, na noite desta segunda-feira (28), o casal foi liberado, mesmo com todas as acusações.
Em entrevista ao Alvarez destacou que já abriu um inquérito criminal e deve pedir à Justiça, a prisão preventiva de J.M. e A.J.
“Nos próximos dias, vou interrogar novamente dos acusados, a vítima e as testemunhas. Com o inquérito aberto, tenho 30 dias para finalizá-lo e oferecer a denúncia ao Ministério Público Estadual (MPE)”, lembrou.
Sobre os crimes, as tias da vítima denunciaram o caso à Polícia Militar que fez a prisão do casal, na casa deles, localizada no bairro Alameda, em Várzea Grande.
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