RENAN MARCEL
DAFFINY DELGADO
Prints de conversas no WhatsApp de alunos do curso de salvamento do Corpo de Bombeiro de Mato Grosso sugerem que Lucas Veloso Peres, de 27 anos, levou um "caldo" antes de morrer afogado durante um treinamento na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, na terça-feira (28).
Na conversa dos alunos, porém, um deles sugere que foi por conta do esforço físico no treinamento. Outro soldado descarta a hipótese. "Foi caldo", afirma, acrescentando que estava com Lucas na hora. Em meio à narrativa, um dos integrantes do grupo questiona: "Vocês viram tudo? Foi na frente dos outros?".
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E a resposta vem: "Eu vi um pouco, mas prefiro relatar na Justiça", diz um dos colegas da turma de Lucas.
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O diálogo continua com comentários sobre o caso. "Cara, que pesado". "Vamos falar perante um juiz, falar todos os detalhes, porque os responsáveis têm que pagar", defendeu outro colega de Lucas.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (Sesp), foi instaurado um processo administrativo para apurar os fatos.
Nesta quarta-feira (28), a Policia Civil deixou o caso, anunciando que a investigação seria feita pelo próprio Corpo de Bombeiros.
Contudo, também nesta quarta, o Ministério Público Estadual (MPE) pediu a abertura de um inquérito policial.
Até então, a principal hipótese era de que Lucas teria sofrido um mal súbito, se afogou e não conseguiu ser reanimado.
"Triste pelo Lucas, eu troca ideia direto com ele", comenta outro aluno soldado. Lucas era natural de Caiapônia, em Goiás, cidade onde o corpo será sepultado.
Reprodução
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