Cuiabanos amanhecem “sufocados” com fumaça vinda de incêndios

Reprodução/CBMMT

Moradores de Cuiabá acordaram “sufocados” na manhã desta quinta-feira (29) após verem o céu tomado por fumaça.

KARINE ARRUDA
VANESSA MORENO
DO REPÓRTER MT

Moradores de Cuiabá acordaram “sufocados” na manhã desta quinta-feira (29) após verem o céu tomado por uma fumaça densa oriunda dos incêndios que assolam regiões próximas à Capital. Além do fogo proveniente de incêndios urbanos, muitas vezes em terrenos baldios, as chamas que atingem o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, localizado entre os municípios de Cuiabá e Chapada, também tem piorado ainda mais essa situação.

O RepórterMT entrou em contato com o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) que informou que a onda de fumaça não possui uma causa específica e é proveniente de um acúmulo dos casos de incêndios que vêm sendo registrados em regiões próximas à Cuiabá. Segundo a corporação, devido a falta de chuvas, a fumaça fica parada, provocando esse “sufocamento”.

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Segundo informações repassadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) ao RepórterMT, dois incêndios florestais de grandes proporções tem ameaçado o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. Porém, as chamas ainda não foram contidas devido ao vento que passa pela região levando o incêndio para uma área de morros bastante acidentada, conhecida como "Quebra Gamela".

De acordo com o Instituto, um dos incêndios começou no dia 21 de agosto na região do Coxipó do Ouro, se firmando na madrugada do dia 27, quando o Parque Nacional passou a ser atingido pelas chamas. Já o outro, foi detectado no dia 22 de agosto, fora da área de conservação federal, nas proximidades da subestação de energia elétrica da cidade de Chapada dos Guimarães.

Ambos os incêndios estão localizados no interior da Área de Proteção Ambiental Estadual da Chapada. Conforme o ICMBio, a estimativa é de que cerca de 700 hectares da unidade de conservação federal podem ser destruídos pelo fogo.

Atualmente, cerca de 19 brigadistas do Instituto e 3 integrantes do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) estão atuando no combate aos incêndios. Os combatentes também contam com a ajuda de uma aeronave do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).