JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O assassino Creudinei da Costa Lima, de 32 anos, autor do triplo homicídio dos irmãos Aurelino Celso Farias, de 27 anos, Gislene Farias, de 15 anos e Valdirene Farias, de 17 anos, foi solto na tarde de hoje (27), após uma audiência na 2ª Vara Criminal de Cuiabá, no Fórum da Capital. O pedido de soltura foi expedido pelo juiz da Vara de Execuções Penais, Geraldo Fidélis.
As vítimas, que foram executadas com tiros na cabeça. A chacina do ‘Aguaçu’ (comunidade rural próximo a Chapada dos Guimarães), ocorreu no dia 6 de maio de 2005, em uma chácara da família.
O criminoso foi preso meses depois e condenado a 30 anos de prisão em 2007. No entanto, a família das vítimas recorreu da sentença, conseguindo aumentar a condenação para 45 anos. Já sobre o quarto assassinato ele foi condenado a 12 anos, somando uma pena de 57 anos. Ele cumpria a pena na Penitenciária Central do Estado (PCE), no bairro Pascoal Ramos, na Capital.
Ao RepórterMT, uma pessoa que trabalha na PCE, afirmou que Creudinei, quando soube da soltura, fez ameaças de morte contra familiares das vítimas. Segundo a fonte, o assassino não se importava em ser preso novamente.
A fonte ainda destacou que o poder Judiciário foi informado das ameaças, mas optou pela soltura de Creudinei, que passará do regime fechado ao semiaberto.
A CHACINA
Conforme a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE), Creudinei havia assassinado um homem em Chapada dos Guimarães, em 2004. Por isso, teria fugido e se escondia em vários lugares, na região do município.
Quando foi julgado, o criminoso confessou o crime e disse que matou Aurelino porque tinha medo dele denunciar seu paradeiro, já que havia descoberto o esconderijo. Já Gislene e Valdirene o assasino disse que executou as duas para não serem testemunhas do assassinato do irmão.
Na época, o primo das vítimas, Givanildo de Souza, chegou de ser preso, após comunicar os assassinatos à Polícia Militar. Anos depois, ele foi réu em um Tribunal de Jurí, mas foi absolvido.
Os corpos de Gislene e Valdirene foram encontrados sob a cama delas. Já Aurelino foi assassinado quando dormia em uma rede.
Elifas Ribeiro 28/01/2015
Por isso que eu não confomo quando dizem que o magistrado é escravo da lei.
Renato 28/01/2015
Esta á a imagem da in"justiça" de Mato Grosso. Um juizinho que se acha todo poderoso, coloca de volta à sociedade um assassino de alta periculosidade que já sai da cadeia ameaçando de morte os demais familiares das vítimas. Quiçá um dia, este meliante consiga cometer contra os familiares deste magistrado o mesmo crime que ele cometeu contra os seus. Aí, quero ver ele ser solto após 7 anos.
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