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Cuiabá, 22 de Dezembro de 2024
22 de Dezembro de 2024

18 de Junho de 2014, 11h:03 - A | A

JUDICIÁRIO / R$ 5,5 MILHÕES

Justiça bloqueia contas do Estado e do Ipas por falta de medicamentos em hospital

Para o cumprimento da medida, que deverá ocorrer em até 30 dias, foram bloqueados R$ 4.010.619,25 milhões das contas do IPAS e R$ 1.442.435,48 milhão do Estado.

DA REDAÇÃO



O Poder Judiciário de Mato Grosso acatou pedido do  Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da 1ª Promotoria de Justiça Cível de Colíder, e a Defensoria Pública Estadual – em caráter liminar - que obriga o Instituto Pernambucano de Assistência a Saúde (IPAS) e o Governo do Estado de Mato Grosso a adquirirem medicamentos e insumos necessários para regular o funcionamento do Hospital Regional de Colíder. Para o cumprimento da medida, que deverá ocorrer em até 30 dias, foram bloqueados R$ 4.010.619,25 milhões das contas do IPAS e R$ 1.442.435,48 milhão do Estado. 

Conforme o MPE e a Defensoria Pública, o descaso dos gestores criaram uma situação que caminha para uma tragédia, razão pela qual se fez necessária a intervenção das duas instituições por meio da ação judicial. Na decisão, a magistrada Henriqueta Fernanda Lima, da 2ª Vara da Comarca de Colíder, reconheceu a situação caótica do serviço prestado. 

Os valores bloqueados deverão ser depositados em conta judicial “vinculada ao presente feito e serão liberados, mediante alvará judicial, a conta a ser informada pelo Ministério Público, e repassada aos fornecedores de insumos, após juntada das notas fiscais que deverão ser apresentadas, pela interventora, ao parquet que comunicará a este juízo o valor a ser repassado”, consta na decisão. 

A gestão do Hospital Regional de Colíder também deverá ser retomada imediatamente pelo Estado de Mato Grosso e o mesmo deve abster-se de terceirizar a unidade de saúde, sob pena de multa diária de R$ 20 mil. Em caso de descumprimento da decisão, a multa diária será aplicada, sem prejuízo do bloqueio de valores do erário. A liminar foi proferida no dia 06 de junho. 

A decisão judicial, conforme o MPE, não contemplou todos os pedidos efetuados. Por conta disso, já foi interposto recurso visando garantir a efetiva prestação do serviço de saúde à população Colidense.

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