DA REDAÇÃO
O presidente da OAB, Seccional de Mato Grosso, Maurício Aude, empossou o novo presidente eleito, Leonardo Pio da Silva Campos, diretores da Seccional e da Caixa de Assistência dos Advogados, além de membros do Conselho Seccional para a Gestão 2016/2018. A solenidade ocorreu nesta sexta-feira (18) diante de um auditório lotado de autoridades, conselheiros estaduais e federais, advogados e sociedade.
Foram empossados como vice-presidente da Seccional o advogado Flávio José Ferreira; como secretário-geral, Ulisses Rabaneda dos Santos; secretária-geral adjunta, Gisela Alves Cardoso; e diretor tesoureiro, Flávio Preza Daltro. Também assumiram os conselheiros federais e estaduais.
O advogado Itallo Gustavo de Almeida Leite tomou posse como novo presidente da Caixa de Assistência aos Advogados (CAA-MT); na vice-presidência assumiu a advogada Xênia Michelle Artmann; Ana Carolina Naves Dias Barchet é a nova secretária-geral, tendo por adjunto o advogado José Luiz de Aguiar Bojikian. A tesouraria da Caixa continuará a ser conduzida por Leonardo de Mesquita Vergani.
Pronunciamentos
O presidente da OAB-MT traçou sua trajetória em uma carta voltada para a Ordem, onde agradeceu aos seus diretores, membros de cada um dos órgãos que integram a instituição, funcionários, seus sócios e família pelo trabalho e apoio recebido nos últimos três anos. “Todos sabem que a eles sou eternamente grato pela força cotidiana, pelo apoio institucional e pela amizade, sejam eles conselheiros federais ou seccionais, presidentes de subseções, presidentes e membros de comissões, ouvidores ou procuradores, presidentes, diretores e membros de seus tribunais e de sua escola. Desejo àqueles que estarão mais próximos de você, OAB, te conduzindo - especialmente ao Presidente Leonardo Campos e sua Diretoria - que tenham serenidade, energia, sabedoria e sensatez.”, pontuou Maurício Aude.
O presidente eleito Leonardo Campos fez um breve histórico da sua vida até ingressar nos quadros da Ordem. “Nada é mais forte que o apoio da família e a vontade de trabalhar. Agradeço a todos pela formação da nossa chapa e agora somos a família OABMT. Quero trabalhar com afinco. Sei que as batalhas não serão fáceis, mas estou preparado para enfrentá-las. Para falar da atuação que pretendo desempenhar à frente da OAB de Mato Grosso é preciso grifar o momento pelo qual passa o país. O Brasil vive uma crise econômica e política, ética e moral. É preciso iniciar um processo inverso. É preciso moralizar. Precisamos resgatar o espírito servidor. Ou seja, a vontade de servir às causas públicas e não de se servir das coisas públicas. A OABMT, nos próximos anos, será intransigente quando o assunto for corrupção”.
Leonardo Campos enfatizou que “quer trabalhar em parceria com a Justiça no intuito de produzir resultados para a advocacia, pois assim estaremos produzindo resultados à sociedade. Nosso papel é de dar efetivo resultado à advocacia. Para tanto, é preciso pactuar uma parceria de respeito em que a Ordem faça cobranças incisivas e a Justiça, com a sensibilidade que requer um julgador, dê a resposta, pois, se houver justiça, tudo funciona: saúde, educação, segurança. A OAB vai cobrar soluções para o VLT, por exemplo. Não podemos pegar R$ 1 bilhão, rasgar e jogar fora. Vamos colocar a Ordem à disposição para debater e discutir o tema defendendo a sociedade. E vamos aplicar com rigor os valores éticos e morais – respaldados pela lei – isto é, aquilo que for de interesse duvidoso (de interesse não republicano) vamos combater; aquilo que for de interesse do coletivo, terá nossa defesa intransigente”.
O presidente eleito para a gestão 2016/2018 informou que a OAB-MT “procurará todos os poderes constituídos e se colocará à disposição. Pleitearemos assento em todos os conselhos estaduais e municipais. Esta é uma forma de estar presente e representando a sociedade. Vamos convocar também os movimentos sociais (de todos os segmentos) para dialogar dentro da Ordem e – a partir daí – ao identificar os pontos de reivindicação, extrair uma pauta propositiva a Mato Grosso e liderar essas frentes. Quanto ao interior do Estado, vamos cobrar do TJMT que não implemente o PJe em cidades onde aos serviços de internet não são adequados. Vamos nos reunir com as empresas de telefonia e exigir que ofereçam tecnologia para isso”.
