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Cuiabá, 05 de Fevereiro de 2025
05 de Fevereiro de 2025

27 de Novembro de 2015, 09h:31 - A | A

JUDICIÁRIO / O CHEFE DO ESQUEMA

STJ nega liberdade e Silval deve passar Natal e ano novo na cadeia

Defesa estuda apelar em última instância, no STF, mantendo a argumentação de que não há provas contra o ex-governador.

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou mais uma vez a soltura do ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa (PMDB), preso desde 18 de setembro, ou seja, já há mais de dois meses, acusado de conceder benefícios fiscais, em troca de propinas.

Levando em conta o tempo dos trâmites jurídicos, essa decisão é um indicador de que o ex-governador deve finalizar o ano detido, a não ser que a defesa consiga a soltura liminarmente, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Levando em conta o tempo dos trâmites jurídicos, essa decisão é um indicador de que o ex-governador deve finalizar o ano detido, a não ser que a defesa consiga a soltura liminarmente, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A decisão monocrática foi dada no final da tarde desta quinta-feira (26), em Brasília, pelo ministro Ericson Maranho, da Sexta Turma. O magistrado não acatou o pedido da defesa, que insiste na tese de que não há, nos autos, prova capaz de incriminá-lo.

“Não tem nada contra ele”, afirma o advogado Ulisses Rabaneda, que compõe a defesa do ex-governador. Ele informou ao que a assessoria jurídica de Silval vai analisar a decisão de Maranho, mas já pensa em recorrer em última instância, no STF, mantendo a mesma argumentação.

Apesar de 'caminhar' para os três meses de deteção no Centro de Custódia de Cuiabá, anexo ao presídio Carumbé, Rabaneda afirma que o estado de espírito do cliente dele é "tranquilo" e que ele não fez qualquer reclamação sobre a estrutura do sistema prisional ou de algo que tenha ocorrido na prisão.

A defesa frisou que já pensa em recorrer no STF usando a mesma argumentação de que não há nada contra Silval

Silval responde o processo criminal da Operação Sodoma, apontado como líder do esquema, que contava ainda com dois secretários de Estado que também estão presos, Pedro Nadaf e Marcel de Curso.

Os três respondem processo na Sétima Vara Criminal de Cuiabá, relativo à uma investigação da Delegacia Fazendária (Defaz), pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção, conforme foram denunciados pelo Ministério Público Estadual.

 

Segundo Rabaneda, a delação do empresário João Batista Rosa, que sustenta as acusações do caso, não incrimina Silval de ter recebido R$ 2,6 milhões em propinas. O delator diz que tratou com Nadaf e que nunca se encontrou com o ex-governador. Mas disse também que o dinheiro seria pagar dívidas da última campanha dele.

 

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Klener 28/11/2015

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