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Cuiabá, 29 de Junho de 2024
29 de Junho de 2024

26 de Junho de 2024, 14h:46 - A | A

OPINIÃO / WILSON CARLOS FUÁH

O amor à próxima eleição gera populistas

WILSON CARLOS FUÁH



Não se acaba com a pobreza dando somente esmolas, por isso devemos analisar, antes de ajudar, pois milhares de pessoas serão prejudicadas pelo sistema populista de distribuição de renda, sem planejar o controle de natalidade.

Esse sistema pode ser considerado como ingênuo e demagógico, ou excesso de “amor à próxima eleição”.

O primeiro passo seria promover uma grande campanha de controle de natalidade, por que infelizmente, as famílias carentes são as que mais geram filhos, e na maioria delas, estão na média superior a 04 (quatro) filhos por família, às vezes são gerados sem a definição de um pai responsável pela sustentação, e esse pai irresponsável às vezes está em presídios ou desempregado, e esses filhos de ninguém, na realidade são filhos do Brasil.

São crianças que crescem fisicamente sem nenhuma possibilidade de receber uma vida digna e evolução educativa não será alcançada por êxito profissional, porque ficarão pela rua, longe das escolas e serão adotadas pelo “crime organizado”.

Mas, os governos criam ajudas que na verdade pode matar a fome, e cria dependência ao estado momentâneo e segue como futuro duvidoso para a criança e são recursos que são investidos apenas no seu futuro dos políticos de plantão, por essa dependência geram votos, mas não pensam em amparar e assegurar um futuro melhor para as crianças, dando a elas internatos com educação integral.

Esses filhos produtos dessas esmolas, não recebem educação e oportunidades, e a vida da rua os abraça, e viram marginais e passa a promover agressões a toda população em forma de assaltos; em forma de grupos criminosos organizados; promovendo protestos de vinganças sociais (roubando e assassinando) e hoje estão em todos os lugares e prejudicando aqueles que não são responsáveis pelas suas situações momentâneas.

Ao ajudar e ter compaixão do próximo vem do sentimento cristão, mas ajudar vai muito mais do que dar esmola ou resolver todos os problemas das pessoas momentaneamente, porque se assim o fizer permanentemente, estará tirando o maior sentimento de um ser humano, que é o prazer da conquista através do seu próprio trabalho.

Quando propomos a apenas dar esmolas, sem responsabilizar as pessoas pela sua própria sobrevivência, sem perceber, estamos interferindo em sua vida, no seu livre arbítrio e acabamos assumindo responsabilidades pela dependência dessas pessoas e comprometendo com a responsabilidade que não é nossa, mas sim da nação.

Até os pássaros que vivem em gaiolas de ouro, recebendo rações sem conquistá-la, ao receber a liberdade para buscar seus próprios alimentos, morrem de fome, pois não sabem mais buscar os alimentos pelas suas próprias ações.

Os governos deveriam destinar recursos para a educação e formação profissional dos jovens, e gerar emprego através do financiamento de pequenas empresas, só assim, estará criando um mundo melhor e minimizando o sofrimento das crianças, que “momentaneamente” estão sob a responsabilidade de uma família que está impossibilitada de lutar pelos seus próprios sustentos ou estão desempregadas.

Toda ajuda deve ser limitada em quantidade, prazo determinado e resultado evolutivo de capacitação para “auto sustentação”, o governo tem que investir em sistema educacional profissionalizante e de tempo integral, usando todo tempo da criança com atividade dentro do currículo escolar, promover atividade cultural com leituras disponibilizadas através de bibliotecas internas, fazendo que os jovens possa a ter o conhecimento do mundo em que vive, e assim, com certeza terão  a evolução tanto intelectual e construir Centro de Treinamentos para que os alunos em tento de folga possa desenvolver atividades físicas através de esportes.

Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e pesquisador das Relações Sociais e Políticas, Graduado em Ciências Econômicas. Fale com o Autor: [email protected]

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