DO REPÓRTERMT
Professores de universidades e institutos federais decidiram, nesta sexta-feira (14), manter a greve que paralisou 61 unidades de ensino em todo o país. Em Mato Grosso, o IFMT está de greve desde o dia 9 de abril; os professores da UFMT paralisaram os trabalhos em 17 de maio; e a UFR está sem aulas desde 24 de maio.
Na última reunião, o governo ofereceu a revogação de decisões tomadas durante a administração do ex-presidente Jair Bolsonaro que aumentou a carga horária a ser cumprida pelos docentes e ainda instituiu a obrigatoriedade de controlar a frequência por ponto eletrônico. Outra proposta oferecida foi acabar com a limitação das promoções e progressões.
O governo também ofereceu reajuste salarial de 9% em janeiro do ano que vem e 3,5% em maio de 2026. Os professores, contudo, querem aumento ainda em 2024. Eles reivindicam 3,69% de aumento em agosto de 2024, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio de 2026.
A proposta do governo deverá ser levada para apreciação das assembleias ao longo da próxima semana, mas a expectativa é por uma continuidade do movimento.
Em entrevista ao RepórterMT, a professora Tamires Coêlho, que é membro do Comando Local de Greve, disse que o governo não tem escutado a categoria e nem demonstra ter compreendido o tamanho da demanda e das necessidades enfrentadas pelas instituições federais de ensino. Veja a conversa abaixo: