DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTER MT
O Diretório Nacional do Partido Progressista (PP) anunciou nesta terça-feira (02), a suspensão da coligação da sigla com o Partido dos Trabalhadores (PT) em todo país. A decisão coloca o deputado federal Neri Geller (PP) em "saia justa", tendo em vista que ele já havia fechado aliança com a Federação Brasil da Esperança, encabeçada pelo ex-presidente Lula (PT).
Por meio de nota, o presidente interino do Progressistas, deputado federal Claudio Cajado (BA), afirmou que a sigla vai apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
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“O Diretório Nacional do Progressistas informa que a sigla não irá fazer coligação com o Partido dos Trabalhadores em nenhum estado brasileiro. O PP oficializou, por meio de convenção nacional, coligação com o PL e apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro”, diz trecho de comunicado.
A decisão coloca em risco as articulações feitas por Neri com a federação petista. A aproximação do deputado com grupo de oposição à Bolsonaro começou após ele ser “rejeitado” pelo governador Mauro Mendes (União Brasil), que também fechou com o PL para as eleições deste ano.
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Com isso, Mauro deverá apoiar a reeleição do senador Wellington Fagundes. Na federação que une os partidos PT, PCdoB, PV e PSD o deputado busca fortalecer seu nome para disputar a única vaga em Mato Grosso para o Senado Federal.
O grupo de esquerda ainda tenta emplacar um nome de peso para concorrer ao comando do Palácio Paiaguás contra Mauro Mendes. Entre os nomes estudados pela federação está o do senador Carlos Fávaro (PSD) e o da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV).
A reportagem tentou contato com Neri Geller para saber como fica a aliança em Mato Grosso, mas não foi atendida por ele.
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