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Cuiabá, 17 de Setembro de 2024
17 de Setembro de 2024

16 de Agosto de 2024, 07h:00 - A | A

PODERES / REPASSES ATRASADOS

Mauro critica demora de Emanuel para liberar estadualização do HCan: "Não deu conta e fica sentado em cima"

O Executivo municipal possui uma dívida que gira em torno de R$ 17 milhões com a unidade de saúde.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O governador Mauro Mendes (União Brasil) criticou a demora do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), em liberar a estadualização dos contratos com o Hospital de Câncer (HCan). O chefe do Executivo estadual defende que, uma vez que o Executivo Municipal não conseguiu quitar a dívida com a unidade, deveria "sair de cima do problema" e deixar o "Estado resolver".

“Primeiro que a Prefeitura tem que sair de cima do problema que não deu conta de resolver e fica sentada em cima. Passa pra nós, sai da frente, que nós vamos tratar com seriedade o Hospital de Câncer e temos certeza de que ele será muito mais resolutivo e vai contribuir muito mais com a saúde de Mato Grosso estando gerenciado pelo nosso estado”, declarou Mauro à imprensa.

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Leia mais - SES apresenta proposta de estadualização do contrato com o Hospital do Câncer de Cuiabá

O pedido para estadualização do hospital foi feito pelo Ministério Público do Estado (MPE). Por ser um hospital de alta complexidade, o MP entende que o HCan deve ser contratualizado pelo Estado. Atualmente, compete à Prefeitura receber as verbas estaduais e federais para posteriormente transferir à unidade.

A Prefeitura tem que sair de cima do problema que não deu conta de resolver e fica sentada em cima

Contudo, o HCan alega que isso não tem sido feito corretamente e constantemente denuncia atrasos. Atualmente, existem dois débitos em discussão, um que está judicializada, superior a R$ 12 milhões, e outra dívida de R$ 6 milhões. A Secretaria de Saúde de Cuiabá reconhece apenas parte desse montante, R$ 1,7 milhão.

No início do mês passado, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) oficializou à Prefeitura de Cuiabá a proposta de estadualização, que inclui aumentar em 92% o valor do contrato com a unidade, que iria de R$ 48,7 milhões para R$ 93,9 milhões.

Entretanto, até o momento, o Executivo municipal não deu nenhuma posição sobre o assunto.

Questionado como ficaria a questão da dívida existente, Mauro enfatizou que o Estado não vai assumir dívida de nenhum ente. Entretanto, destacou que a partir do momento que assumir o hospital, não haverá mais atrasos.

"Nós não vamos assumir atrasado de ninguém. Se a Prefeitura deve, ela que vai ter que pagar. O estado assumindo, pode ter certeza que não vai ter mais atrasos, como não tem tido aí na grande maioria dos nossos fornecedores", destacou.

"Então, nós só temos que tramitar aí essa documentação. Passa que o Estado vai cuidar", garantiu

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