EDUARDA FERNANDES
DO REPÓRTERMT
Para o deputado federal José Medeiros (PL), a Operação Tempus Veritatis deflagrada nesta quarta-feira (8), que resultou na prisão do presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, por porte ilegal de arma, integra a construção de uma narrativa que tem como objetivo desmobilizar o bolsonarismo no país por meio da perseguição política contra Bolsonaro e seus aliados, além de uma tentativa de enfraquecer a direita e seus pré-candidatos.
Em entrevista ao RepórterMT, ele afirmou que a arma encontrada na residência de Costa Neto, apontada como ilegal, na verdade está registrada em nome do filho do presidente do PL. “Ou seja, não tinha nada a ver com ele, eles estavam sabendo que tem como comprovar que é do filho, mas não, levaram assim mesmo. Aí agora acham umas gramas lá de ouro e diz que é de garimpo ilegal. Olha, não tá fácil, não”.
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Medeiros observa que o objetivo dessa perseguição, que antes mirava principalmente no ex-presidente da República Jair Bolsonaro, agora ampliou. “O plano agora é maior, o que está parecendo é que eles querem acabar com o Bolsonaro e com o Bolsonarismo”.
O deputado vê essas movimentações também como uma antecipação do processo eleitoral de 2026, quando um novo presidente da República poderá ser escolhido pelo povo. “O que eu sinto é que nós todos estamos já mergulhados no processo eleitoral de 2026, que eles estão interferindo nesse processo, e a gente está fazendo o debate com palavras e a gente com algemas e armas. É totalmente desigual. [...] Em ano eleitoral, as duas maiores lideranças do PL estão proibidas de se comunicarem. Depois acham ruim quando falamos que o processo eleitoral sofre desequilíbrio".
Leia mais: Valdemar Costa Neto é preso durante operação da PF por porte ilegal de arma
Operação Tempus Veritatis
Valdemar Costa Neto foi preso pela Polícia Federal (PF) por porte ilegal de arma, em Brasília, nesta quinta-feira (8). Ele era um dos alvos de busca e apreensão da Operação Tempus Veritatis, que mira organização criminosa responsável por tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro (PL) na Presidência após a derrota nas eleições de 2022.
Ao todo são 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares.
Bolsonaro (PL) também foi alvo da operação. A Polícia Federal foi até a casa dele em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e apreendeu o celular de um de seus assessores, Tercio Arnaud Thomaz, que estava na residência. Marcelo Câmara e Felipe Martins, ex-assessores de Bolsonaro, foram presos. O celular do ex-presidente também foi apreendido e a PF exigiu a entrega do passaporte dentro de 24h.
muito louco 08/02/2024
Esse deputado que não abra o oho, pois a batata de vários canalhas vai assar que vai ficar douradinha, está demorando mais no final irão todos para Bangu 8 ou papuda se Deus quiser.
1 comentários