FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT
O prefeito de Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá), Osmar Froner (MDB), revelou nesta sexta-feira (12), que o movimento econômico no município já caiu 50% por causa das interdições diárias na MT-251, no trecho do Portão do Inferno, devido ao risco de deslizamento de terra do paredão.
Também há risco da pista desabar e por isso veículos de carga pesada estão proibidos de trafegar na rodovia, tendo então que procurar rotas alternativas com rotas mais longas. Conforme o prefeito, essa situação aumentou o valor do frete, elevando assim também os preços dos produtos.
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“As alternativas de acesso são longas. Isso eleva o frete, dificulta o abastecimento e aumenta os preços dos produtos. Também diminui o fluxo de visitação de turistas, de casas de veranistas e cai o movimento de pousadas, de feiras, de comércios, de restaurantes. Então nós já sentimos, após o Réveillon, que esse fluxo já reduziu 50% o movimento econômico das atividades que atendem turista, atendem visitante, em Chapada”, disse Froner, durante inspeção do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) às ações emergenciais no Portão do Inferno.
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Defendendo a mesma ideia, o presidente do TCE, o conselheiro Sérgio Ricardo ressaltou que a situação é gravíssima.
“Hoje nós conversamos com pessoas aqui de Chapada dos Guimarães que não têm mais comida dentro de casa, com donos de estabelecimentos comerciais que não têm mais bebida. Chapada é uma é uma cidade turística e não está conseguindo atender o turista”, disse o conselheiro.
Froner ressalta que solicitou ao Governo do Estado uma solução rápida, para que o trânsito na região do Portão do Inferno seja liberado de uma forma permanente. Nesse sábado (13), o governo anunciou que nçao haverá bloqueio total da pista durante os finais de semana, sendo liberado o trânsito em meia pista.
“O produto está caro mesmo, tem morador reclamando que um saco de arroz está custando R$ 55. Nos preocupamos porque pode se chegar um ponto de começar a se dispensar, gerar desemprego e isso tem dificuldades, principalmente aquelas famílias que dependem da prestação de serviços, do trabalho, não só nas atividades turísticas, mas na atividade imobiliária, que é muito forte, em Chapada, condomínios, construção civil. E isso tem impactado todas essas cadeias”, pontuou.
Marilze 15/01/2024
Qual a dificuldade de arrumar a estrada da água fria seria uma rota com menos quilometragem, enquanto resolvam a situação do portão, eu mesmo não tenho coragem de passar pelo portão.
JOSÉ PEREIRA JUNIOR 14/01/2024
FAZ O L. POLÍTICOS CORRUPTOS, LADRÕES, ISSO NÃO VIRAR NADA SÓ SENSACIONALISMO DA MIDIA E FERRO NO POVO
Renata 14/01/2024
Vcs estão entendendo q pra comprar 1 pacote de arroz de 5kg a pessoa precisa de 1 dia de serviço??? Sem poder de compra, mão de obra super desvalorizada na cidade!!!!
Gina 14/01/2024
Vou o que deu o réveillon? Contrariaram a natureza...
Marco 13/01/2024
Comer iantes estão tentando ganhar com a desgraça dos outros !Pouca vergonha,cadê o ministério público ?
5 comentários