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Cuiabá, 14 de Março de 2025
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01 de Setembro de 2018, 08h:26 - A | A

PODERES / RACHA NO NINHO

PSDB acusa Selma Arruda de traição e oportunismo ao romper aliança política

O presidente do PSDB, Paulo Borges rebateu as acusações da candidata ao Senado Selma Arruda contra o também candidato ao Senado Nilson Leitão.

DA REDAÇÃO



O PSDB, representando o candidato ao Senado, Nilson Leitão (PSDB) reagiu às declarações da juíza Selma Arruda (PSL), também candidata ao Senado, na chapa do governador Pedro Taques (PSDB), que o acusou de boicotar a candidatura dela para que ela não vencesse a eleição, além de afirmar que não poderia continuar a aliança pelo fato de membros da majoritária [ele e Taques] serem delatados por corrupção na Seduc.

Por meio de nota, o candidato tucano ressaltou que Selma teve fez declarações contraditórias, além de mentir para sustentar um discurso radical, na linha do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL).

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“Selma inventou factóides, pois concluiu que seria melhor ela se distanciar de palanque de partidos tradicionais para tentar diminuir o desgaste e fortalecer o discurso radical sintonizado com o presidenciável Bolsonaro", disse Paulo Borges.

“Selma inventou factóides, pois concluiu que seria melhor ela se distanciar de palanque de partidos tradicionais para tentar diminuir o desgaste e fortalecer o discurso radical sintonizado com o presidenciável Bolsonaro. Precisava, então, encontrar uma justificativa para o tiro não sair pela culatra e usou a discordância sobre rateio do tempo de TV para fazer o estardalhaço”, disse o presidente do PSDB-MT, Paulo Borges.

A coligação tem o tempo de 1 minuto e 39 segundos destinado aos candidatos. O partido de Selma tem apenas 07 segundos e o de leitão 42 segundos. A juíza brigava para que o tempo total fosse dividido igualitariamente, mas o PSD não cedeu, sob a alegação de que estaria dando espaço a Jair Bolsonaro.

“Sempre que teve a oportunidade, a Selma traía politicamente todos os companheiros, pois com uma política sorrateira, somente queria o tempo de TV, mas não queria estar ao lado de todos que eram companheiros dela”, afirmou.

Rebatendo as acusações de Selma contra Leitão, de que ela teria sofrido várias rasteiras políticas, o presidente do PSDB criticou que ela sempre traía a coligação e foi oportunista ao usar as delações da Operação Rêmora para justificar seu afastamento.

“Sempre que teve a oportunidade, a Selma traía politicamente todos os companheiros, pois com uma política sorrateira, somente queria o tempo de TV, mas não queria estar ao lado de todos que eram companheiros dela”, afirmou.

O candidato Nilson Leitão ainda não se pronunciou sobre o rompimento.

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Confira a nota na íntegra

Selma se contradiz e anuncia candidatura independente

A candidata ao Senado Federal, Selma Arruda (PSL), anunciou a independência da sua candidatura no pleito deste ano, rompendo assim com a coligação liderada pelo governador Pedro Taques (PSDB), candidato a reeleição, e Nilson Leitão (PSDB), candidato a senador.

Em discurso contraditório, Selma Arruda deu duas versões para o motivo do anúncio: um é pelo fato de ela não ter recebido o tempo do PSDB no horário eleitoral e o outro é devido a reportagem da Folha de São Paulo, que apontou que a delação de Alan Malouf e Permínio Pinto foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“Selma inventou factóides, pois concluiu que seria melhor ela se distanciar de palanque de partidos tradicionais para tentar diminuir o desgaste e fortalecer o discurso radical sintonizado com o presidenciável Bolsonaro. Precisava, então, encontrar uma justificativa para o tiro não sair pela culatra e usou a discordância sobre rateio do tempo de TV para fazer o estardalhaço”, disse o presidente do PSDB-MT, Paulo Borges.

De acordo com ele, Selma passou a exigir espaço igualitário, mesmo o seu partido não somando nem um segundo para a coligação, enquanto o PSDB, de Nilson Leitão, somava 42 segundos, do total de 1m39s, o que no entendimento da coligação, não era justo fazer a repartição de maneira igualitária.

“Sempre que teve a oportunidade, a Selma traía politicamente todos os companheiros, pois com uma política sorrateira, somente queria o tempo de TV, mas não queria estar ao lado de todos que eram companheiros dela”, afirmou.

Paulo Borges também disse que ela se mostrou oportunista ao dizer que a suposta delação de Alan e Permínio no STF, divulgada pela Folha de São Paulo eram motivos para o rompimento.

“A juíza desse caso era ela, e ela já deu várias entrevistas dizendo que nunca encontrou fatos que incriminassem o governador e o Nilson. Pelo visto, enquanto lhe convinha  eles eram inocentes, quando não lhe convém, são culpados, assim coloca em dúvida todo o período em que a Selma era juíza”, revelou.

Piada

Paulo Borges também classificou como piada a insinuação de Selma de que a candidatura do Procurador Mauro teria sido uma articulação de Nilson Leitão.

“Ela deveria ter medido a dose das mentiras, o Nilson nem conhece o Procurador e não teria interesse nenhum em colocar no pleito um candidato que já aparece na frente das pesquisas inclusive dele, é para rir mesmo”, finalizou.

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