MADU TOLEDO
DO METRÓPOLES
Como parte de um pacote de medidas anti-imigração, o recém-empossado presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou decreto, nessa segunda-feira (20/1), no qual determina que agências governamentais do país não emitam mais documentação de cidadania para bebês nascidos de pais que não estejam em situação legal nos EUA.
Trump mira na cidadania automática para filhos de imigrantes nascidos ilegalmente no país.
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Donald Trump assinou na noite dessa segunda uma ordem executiva para acabar com a cidadania por nascimento.
A ordem reinterpreta a 14ª Emenda da Constituição, que concede cidadania a todas as pessoas nascidas em solo americano.
O que isso significa?
A cidadania por direito de nascença é um direito garantido na 14ª Emenda da Constituição norte-americana.
Por isso, revogar tal direito deve ter grandes desafios legais.
O decreto acaba com a cidadania por direito de nascença se a mãe de uma pessoa estiver ilegal nos Estados Unidos e o pai não for um cidadão estadunidense ou residente permanente legal no momento do nascimento da referida pessoa.
A cidadania por direito de nascença, que garante a cidadania a qualquer pessoa nascida em solo dos Estados Unidos, é protegida pela 14ª Emenda e qualquer tentativa de revogá-la provavelmente trará desafios jurídico-legais imediatos.
O decreto de Trump autoriza a emissão de documentos que reconheçam a cidadania estadunidense a indivíduos que atendem a esses critérios e nasceram nos EUA 30 dias após a assinatura da ordem.