RAUL BRADOCK
DA REPORTAGEM
O advogado Zaid Arbid, que faz a defesa do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro afirmou à imprensa, na tarde desta segunda-feira (26) que seu cliente, que após 15 anos saiu da cadeia e passa a ser monitorado por tornozeleira eletrônica, deve levar uma vida tranquila em sua casa no bairro Boa Esperança, em Cuiabá e exercendo suas atividades como fazendeiro, mas advertiu que o ex-comendador, como era conhecido, não deve perdoar as dívidas que têm com ele.
“Ele tem o direito de receber. As pessoas podem optar por pagá-lo voluntariamente. Agora, se não pagarem voluntariamente é lógico que o direito dele é de cobrar”, argumentou.
“Ele tem o direito de receber. As pessoas podem optar por pagá-lo voluntariamente. Agora, se não pagarem voluntariamente é lógico que o direito dele é de cobrar”, argumentou.
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As declarações ocorreram no Fórum da Capital, enquanto o advogado e a imprensa aguardavam o fim da audiência de custódia e a implantação da tornozeleira eletrônica em João Arcanjo.
João Arcanjo Ribeiro foi preso em 2003 no Uruguai pela morte do dono do Jornal Folha do Estado, o empresário Sávio Brandão.
"Apesar de todas as acusações, se você sair e ouvir as pessoas pela rua, com raras exceções, mais 90% da população de Cuiabá quer João Arcanjo Ribeiro na rua”, declarou.
Além de comandar o jogo do bicho em Mato Grosso, Arcanjo, que era chamado de comendador, gozava de prestígio social, tinha uma factoring e era considerado o chefe do crime organizado em Mato Grosso.
Zaid Arbid nega que haja provas que responsabilize seu cliente por qualquer assassinato. À imprensa, o advogado garantiu que Arcanjo Ribeiro se tornou uma pessoa agradável e que não irá agir ligado a motivações do passado e sim de forma fraternal.
“Não tem o que temer. Apesar de todas as acusações, se você sair e ouvir as pessoas pela rua, com raras exceções, mais 90% da população de Cuiabá quer João Arcanjo Ribeiro na rua”, declarou.
O advogado ainda criticou a argumentação do Ministério Público, contra a soltura do ex-bicheiro, apontando risco de fuga, o que considerou como delírio.
A soltura
Conforme o juiz Jorge Luis Tadeu Rodrigues, o bom comportamento do detento na prisão foi um dos principais fatores a incentivar sua soltura. O juiz salientou que Arcanjo deveria estar livre desde agosto de 2017.
O caso
A condenação total de Arcanjo soma 82 anos de prisão devido aos diversos crimes cometidos
Ele foi transferido para a Penitenciária Central do Estado, o antigo Presídio Pascoal Ramos, em setembro de 2017. A medida ocorreu em resposta ao pedido da defesa do ex-bicheiro, que requereu seu retorno para Cuiabá, sob a alegação de que não havia elementos suficientes para manter o preso no Rio Grande do Norte ou em qualquer outra penitenciária federal.
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Fabio...vg 27/02/2018
Como vai cobrar,já prescreveu,e a origem e de agiotagem...e se ameaçar volta pro xirindto...a época e outra...
John Doe 26/02/2018
HAHAHAHAHAHA EU QUERO VER O CIRCO PEGAR FOGO
2 comentários