THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT
Um batalhão da Polícia Militar de Aragarças (GO) sofreu um ataque dos comparsas do traficante Gabriel Areda, de 24 anos, após ele ser morto a tiros por um policial militar lotado em Barra do Garças (a 511 km de Cuiabá). A morte ocorreu na noite desse domingo (06), em Aragarças.
Gabriel estava em um bar quando teve uma discussão com um policial militar. Durante o bate-boca, o militar alega que o traficante partiu para cima dele. Assustado, conta o PM, ele acabou sacando sua arma e atirando contra Gabriel.
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O traficante chegou a ser socorrido para o Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos.
Em entrevista à imprensa local, a tenente-coronel Andreia falou sobre o ataque sofrido pelo 5º Batalhão da Polícia Militar de Aragarças. Na ocasião, o vidro da sala de um sargento da polícia foi quebrado.
A tenente contou que após a ocorrência que resultou na morte de Gabriel, o policial militar se apresentou para o oficial do dia no batalhão de Aragarças e informou sobre o ocorrido.
Ele contou que estava em um bar, e acabou sendo confrontado por Gabriel, sem motivo aparente. Em seguida, o traficante teria partido para cima dele, e assustado com o risco que corria, o policial sacou sua arma de fogo e atirou contra ele que chegou a ser socorrido, mas acabou não resistindo.
Os comparsas de Gabriel, ao saberem que o policial estava no batalhão, tentaram invadir o local, além de jogar objetos contra o prédio, o que acabou causando danos à estrutura da unidade.
Por conta do atentado, o policial foi transferido para um batalhão de Barra do Garças, onde está lotado atualmente.
A tenente coronel reforçou na entrevista que esse tipo de comportamento não será tolerado, e que os envolvidos irão responder pelos crimes.
Outro lado
Também em entrevista, a mãe de Gabriel desmentiu a versão apresentada pela polícia e disse que o filho dela foi covardemente assassinado.
Ela contou que o filho estava no bar quando flagrou uma briga entre um casal, onde um homem acabou batendo em uma mulher. Gabriel então teria se metido na briga para proteger a mulher, quando o policial também interveio.
Durante a discussão, ele teria sido alvejado com o disparo de arma de fogo. Ela disse que não estava no lugar, mas todos que estavam presentes contam a mesma história.
Por fim, ela admitiu que sabe do passado de Gabriel, em que ele foi preso por tráfico de drogas, mas disse que ele mudou e não cometia mais crimes. Atualmente, ele estaria trabalhando de digital influencer para alguns comércios da região.
A Polícia Militar informou que instaurou um inquérito para investigar a conduta do policial.
A Polícia Civil de Aragarças investiga o caso.
Paulo sa 07/05/2024
Tanto tempo afastado do crime que os comparsas tiveram a pachorra de atentar contra a PM! Imagina se ele não tivesse redimido! Só mãe mesmo pra enxergar a candura do filho!
Não acredito na versão da mae 06/05/2024
E claro que a mãe vai defender o filho vagabundo, menos um vagabundo que diretamente acaba com várias famílias. O tráfico e um câncer na sociedade!
2 comentários