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Cuiabá, 20 de Setembro de 2024
20 de Setembro de 2024

23 de Dezembro de 2023, 15h:48 - A | A

POLÍCIA / CASO ZAMPIERI

Boné entregou intermediário; “Ele e o pistoleiro estavam juntos no momento da execução”, diz delegado

“Cada um correu pra um lado", revelou um investigador de Minas Gerais, ao RepórterMT.

EUZIANY TEODORO
CHRISTINNY DOS SANTOS
DO REPÓRTERMT



Um boné foi o que permitiu a identificação do homem que intermediou a contratação do pistoleiro que matou o advogado Roberto Zampieri em Cuiabá, no dia 5 de dezembro. Trata-se de Hedilerson Fialho Martins Barbosa, de Minas Gerais. Ele estava junto com o executor, Antônio Gomes da Silva, no momento da morte, e usava boné com o emblema de um estande de tiro onde é instrutor profissional. Assim, a Polícia Civil chegou até ele.

“Cada um correu pra um lado", revelou um investigador de Minas Gerais, ao RepórterMT.

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"No dia em que foi preso, ele estava novamente com o mesmo boné, que está aqui na frente de vocês”, afirmou o delegado Edison Pick, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em coletiva à imprensa, neste sábado (22), onde apresentou as evidências coletadas até agora.

“Agora que vai ser o deslinde da investigação. A gente vai procurar amarrar os vínculos entre eles. O vínculo entre o Antônio e esse intermediário a gente já amarrou. O boné dele, o boné que ele usou no dia do crime, quando ele estava na companhia de Antônio, está aqui. Então, a gente vai começar a amarrar os vínculos em toda a cadeia, desde o executor até o mandante”, afirmou.

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Mandante, pistoleiro e intermediário que executaram Zampieri são transferidos de jatinho para MT

Intermediário pagou R$ 40 mil por execução de Zampieri; Veja vídeo da prisão

Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Antônio Gomes da Silva foram presos no decorrer da semana, em Minas Gerais. De acordo com o pistoleiro, o acordo era o pagamento de R$ 40 mil, dos quais ele já teria recebido metade.

Neste sábado, eles foram transferidos e chegaram a Cuiabá sob um forte esquema de segurança.

Em coletiva, os delegados Edison Pick e Caio Fernandes deram mais detalhes da dinâmica do assassinato.

Segundo as investigações, o pistoleiro Antônio ficou pelo menos 30 dias em Cuiabá fazendo a vigilância e monitorando os passos de Zampieri. Vídeo já divulgado pelo RepórterMT mostrou que o assassino chegou a conversar com o advogado dentro do escritório, um dia antes de matá-lo.

No dia do crime Hedilerson chegou à Capital e se hospedou no mesmo hotel onde Antônio estava. Mais tarde, acompanhou a emboscada e morte de Zampieri e foi embora no dia seguinte.

Leia mais - Presos por execução de Zampieri chegam à DHPP de Cuiabá sob forte esquema de segurança; VEJA VÍDEO

Para o delegado Edison Pick, o trabalho da dupla foi “mal feito”, pois mostraram os rostos às câmeras de segurança.

“A gente recebeu os vídeos da vigilância lá no escritório e da empreitada que os executores realizaram, por sinal mal feita, expôs a face deles. E com a face deles a gente conseguiu identificá-los. A gente fez as técnicas investigativas, a gente chegou no hotel que eles foram hospedados, seguimos os passos a passos através das câmeras de vigilância. São as câmeras de vigilância que a gente tem e nos auxiliaram, foi assim que a gente conseguiu identificá-los”, explicou.

De acordo com os delegados, na viagem até Cuiabá, nenhum dos três envolvidos mostrou qualquer arrependimento.

Mandante

A empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo foi a mandante do assassinato, de acordo com os delegados. Ela não confessou o crime e também foi transferida para Cuiabá neste sábado.

Aqui, vai passar por novos depoimentos, exames de corpo de delito e em seguida será levada à Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto.

Leia mais sobre o caso aqui.

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Rogerio sales 24/12/2023

Não profissionais são burros pois todos detalhes são investigados . Parabéns a inteligência da polícia.

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Zuca 23/12/2023

Quando se tem dinheiro tem investigação e tudo se desvenda em uma semana, mas e as mortes do shopping, vão jogar que foi mando de facção e fica por isso mesmo

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2 comentários