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Cuiabá, 02 de Julho de 2024
02 de Julho de 2024

04 de Junho de 2024, 13h:59 - A | A

POLÍCIA / ARRASTADA PELAS RUAS

Delegada: Após discussão, assassino bateu cabeça de jovem no chão até ela morrer

Após o crime, o feminicida ainda arrastou o corpo da jovem pela cidade e o desovou em um matagal.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



Em depoimento à Polícia Judiciária Civil, Wellington Honorato dos Santos, de 32 anos, confessou ter matado a namorada Bruna de Oliveira, de 24 anos, e deu detalhes sobre como tudo aconteceu. De acordo com a delegada Renata Evangelista, da Delegacia da Mulher de Sinop (500 km de Cuiabá), o criminoso contou que atacou a jovem e bateu a cabeça dela diversas vezes no chão até ela morrer.

Renata disse que, durante interrogatório, o assassino confessou a autoria do crime e reiterou estava sob a influência de cocaína e álcool. 

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"O suspeito alegou que estava consumindo entorpecente com a vítima, cheirando cocaína e ingerindo álcool, e que após uma discussão ele teria 'voado' no pescoço dela com as duas mãos, lançado ela ao chão e batido com a cabeça dela com força no chão até ela desfalecer", contou.

"Nesse momento, ele entendeu que teria matado ela e precisaria tirar o corpo dali. Ele teve a ideia de pegar uma corda que estava na casa, uma corda fina que teria deixado uma marca de esgorjamento, no qual o perito constatou. Depois, amarrou a corda na vítima e teve a ‘brilhante ideia’ de amarrá-la na moto e sair arrastando pela cidade”, explicou Evangelista.

Bruna foi brutalmente assassinada na madrugada de domingo (02), na quitinete onde o criminoso morava. O feminicida foi capturado no final da tarde de segunda-feira (03), na cidade de Nova Maringá.

Após o crime, ele amarrou a vítima pelo pescoço e arrastou o corpo dela até uma região de mata, onde foi encontrado horas depois. 

Ainda no depoimento, ele justificou que decidiu amarrar a vítima em sua motocicleta e arrastá-la pela cidade por estar em ‘surto’ e entender que precisava se desfazer do corpo.

“Ele alega que, na hora, foi a única ideia que ele teve. Ele tinha a moto, olhou que estava na porta da quitinete e teve a ideia de pegar a corda e amarrar. Ele entendeu que não teria outra maneira de carregá-la e resolveu amarrar o pescoço dela e arrastar até o valetão. Ele diz que lembra que estava surtado. Ele afirma que entendeu que tinha matado [a vítima] e que precisava ‘dar cabo’ desse corpo”, completou a delegada.

Preso em flagrante, Wellington Honorato será encaminhado para audiência de custódia e a expectativa é que ele aguarde o julgamento na prisão. 

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