JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT
Murilo Henrique Araújo de Souza e Richard Estaques Aguiar Silva Conceição, que mataram o assessor parlamentar da Assembleia Legislativa Wanderley Leandro Nascimento, no dia 16 de fevereiro deste ano, vão ser julgados pelo Júri Popular.
A decisão é do juiz João Bosco Soares da Silva, que atendeu o pedido do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).
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A defesa de Murilo pediu absolvição por falta de provas. Já a defesa de Richard pediu afastamento das qualificadoras. Ambos os pedidos foram rejeitados pelo magistrado. “Com relação ao denunciado Richard, da mesma forma, entendo suficientes as provas da materialidade e indícios de autoria, assim, a questão deverá ser dirimida pelo Tribunal do Júri”, diz trecho.
“Concluo que a prisão preventiva dos acusados pronunciados deve ser mantida, porque, [...] ainda estão presentes os motivos que ensejaram a decretação da custódia cautelar, [...] as circunstâncias em que a prisão foi feita indicam que os autuados poderão se furtar da eventual sanção a ser aplicada, já que após o suposto cometimento do crime, ambos fugiram do distrito da culpa”, acrescenta.
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De acordo com a denúncia do MP, no dia 16 de fevereiro de 2022, em horário indeterminado, em uma quitinete localizada em Cuiabá, Murilo Henrique e Richard Conceição se uniram para matar Wanderley Leandro do Nascimento Costa.
Após uma emboscada, a dupla rendeu a vítima e decidiu matá-la enforcada. De acordo com inquérito da Polícia Civil, a suspeita é que a morte tenha relação com abuso sexual de menores.
Em seguida, os denunciados ocultaram o cadáver e ainda furtaram diversos pertences da vítima, como um automóvel GM Tracker, 1 Televisão de 70 polegadas, 1 aparelho celular Samsung A30, 1 notebook Lenovo e 1 cartão de crédito do Banco Santander.
