JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O Diário Oficial do estado, que circula nesta terça-feira (10) oficializa a exoneração de Kleber Ferraz Albuês, que exercia a função de investigador da Polícia Judiciária Civil, e revela a trama macabra que o ex-policial participou, envolvendo o assassinato do músico Thiago Festa Figueiredo, de 27 anos, que foi chegou a ser detido como usuário de drogas.
O então policial levou à força o músico e um colega dele até a clínica de reabilitação para dependentes químicos, que era de propriedade da mãe do ex-policial.
O Processo Administrativo Disciplinar (PAD) do Estado, aponta que Kleber é acusado dos crimes de assassinato, sequestro e ocultação de cadáver. O ex-investigador foi exonerado em um decreto assinado pelo governador Pedro Taques (PSDB).
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De acordo com a denúncia, oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE), o ex-investigador chegou a ameaçar com uma arma, o músico Thiago, no pátio da Central de Flagrantes, no bairro Planalto, em Cuiabá, no dia 10 de dezembro de 2011. O então policial levou à força o músico e um colega dele até a clínica de reabilitação para dependentes químicos, que era de propriedade da mãe do ex-policial.
Mesmo contrário à sua internação, Thiago teria declarado várias vezes que seria alérgico a alguns medicamentos. Ainda assim, o aviso não foi levado em consideração pela equipe da clínica que o teria obrigado a ingeri-los. Com isso, o organismo do músico reagiu de forma contrária e ele morreu horas depois.
Sabendo da morte, o ex-investigador foi até a clínica de sua mãe, em uma viatura da corporação e junto com o funcionário da clínica H.M.A. e um terceiro comparsa, teria levado o corpo até uma rodovia que dá acesso ao Distrito da Guia, onde teriam o 'desovado'.
Sabendo da morte, o ex-investigador foi até a clínica de sua mãe, em uma viatura da corporação e junto com o funcionário da clínica H.M.A. e um terceiro comparsa, não identificado, teria levado o corpo até uma rodovia que dá acesso ao Distrito da Guia (33 km da capital), onde teriam o 'desovado'.
Minutos depois, o então policial, simulou ter encontrado o cadáver e ainda chegou a registrar um Boletim de Ocorrência (B.O) com informações falsas.
Kleber chegou a ser exonerado do Estado em abril de 2014, mas foi readmitido meses depois, mas uma denúncia na Ouvidoria da Polícia Civil, gerou a reabertura do novo PAD.
Dessa vez, Taques constatou vício na primeira decisão, que inocentou o acusado, e por isso, determinou a exoneração imediata.
“Destarte, e após análise de todos os argumentos da defesa aviada pelo servidor em comento, conclui-se que a decisão que tornou sem efeito a pena de demissão aplicada ao servidor Kleber Ferraz Albuês, padece de vício insanável, impossível de convalidação, haja vista, que não estavam presentes os requisitos legais para se proceder a revisão do processo administrativo disciplinar. Em face de todo o exposto nos autos, e atento à recomendação exarada pela Procuradoria-Geral do Estado, declaro a nulidade do Ato Governamental de 23 de dezembro de 2014, e ratifico integralmente, a decisão que aplicou a pena de demissão ao servidor Kleber” diz um trecho da decisão.
Atualmente, o acusado segue detido em uma prisão para policiais, localizada na Grande Cuiabá. A Justiça ainda não definiu a data do julgamento dele.
Minutos depois, o então policial, simulou ter encontrado o cadáver e ainda chegou a registrar um Boletim de Ocorrência (B.O) com informações falsas.
A PRISÃO DA VÍTIMA
Thiago teria sido preso porque estaria, junto com um amigo comprando drogas, próximo à rodoviária da capital. Eles estavam no Cisc aguardando para assinarem um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) para responderem pelo delito, no entanto, foram surpreendidos por Kleber.
De acordo com o MPE, a mãe do amigo de Thiago teria aceitado a internação do filho. Já Thiago, foi levado sem permissão dos familiares. A vítima morava em Sinop, onde tinha uma empresa de produtos de informática.
ALCMIRO 10/11/2015
NEM DÁ PRA ACREDITAR NESSA TRAMA, PARECE MENTIRA.
1 comentários