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Cuiabá, 27 de Novembro de 2024
27 de Novembro de 2024

09 de Fevereiro de 2023, 07h:45 - A | A

POLÍCIA / SEGUNDA VEZ

Ex-secretário de Emanuel é preso por desvios na Saúde

A operação apura supostos desvios de recursos públicos da Empresa de Saúde Cuiabana.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTER MT



A Polícia Judiciária Civil por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), deflagrou na manhã desta quinta-feira (09), a Operação Hypnos, que apura desvios na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá. Um dos alvos de mandado de prisão é o ex-secretário da pasta, Célio Rodrigues.

Estão sendo cumpridos seis mandados de busca e apreensão domiciliar, dois afastamentos cautelares de exercício da função pública e um mandado de prisão preventiva.

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Além disso, foi determinado o sequestro de R$ 1.000.080,00 (um milhão e oitenta reais), que recaiu sobre o patrimônio de duas pessoas e da empresa, investigados por suspeita de participação no esquema.

As ordens judiciais foram expedidas pelo juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo).

Na residência do principal alvo, os investigadores apreenderam aproximadamente R$ 30.962 mil em dinheiro.

Célio já foi preso em outubro de 2021 na Operação Curare deflagrada pela Polícia Federal, que apurou um suposto esquema na Empresa Cuiabana de Saúde, da ordem de R$ 100 milhões.

Investigações

Relatórios de auditoria da Controladoria-Geral do Estado apontaram indícios de desvios de recursos públicos na ECSP e, a partir disso, foram constatadas diversas irregularidades em alguns pagamentos, na ordem de R$ 1 milhão. Segundo a investigação da Deccor, esse dinheiro pode ter sido desviado dos cofres da saúde pública do município de Cuiabá e teria sido direcionado de forma indevida em plena pandemia de covid-19.

As apurações apontam que, em tese, foram autorizados pagamentos sem as devidas formalidades para uma empresa que, segundo levantamentos realizados, seria composta por pessoas que não teriam condições de administrá-la, bem como não possuiria sede física no local informado em seu registro formal. Essas evidências podem demonstrar tratar-se de uma empresa fantasma, cujos sócios administradores seriam laranjas.

Ainda, os indícios sugerem que esses pagamentos se referem à aquisição de medicamentos que não possuem, a princípio, comprovação de ingresso na farmácia da Empresa Cuiabana de Saúde Pública. Isso levanta suspeitas de que esses medicamentos, de fato, nunca teriam chegado a dar entrada no estoque da ECSP.

A Operação Hypnos foi deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) e contou com apoio de equipes da Gerência de Operações Especiais (GOE) e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

Nome da Operação

Hypnos faz referência a um medicamento Midazolan, que é indicado para insônia. (Com informações Assessoria PJC)

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