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Cuiabá, 23 de Novembro de 2024
23 de Novembro de 2024

11 de Março de 2024, 17h:10 - A | A

POLÍCIA / ALEGOU IDADE AVANÇADA

Fazendeiro apontado como mandante de morte de Zampieri é colocado em liberdade

O fazendeiro Aníbal Laurindo se entregou na sede da DHPP e foi preso preventivamente nesta segunda-feira (11).

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



A Justiça de Mato Grosso determinou, na tarde desta segunda-feira (11), a liberação do fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo, apontado como mandante da execução do advogado Roberto Zampieri. A decisão foi proferida pelo juiz João Bosco Soares, do Núcleo de Inquéritos Policiais.

O fazendeiro foi preso preventivamente na manhã desta segunda pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP). 

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O crime aconteceu em 5 de dezembro do ano passado, no Bairro Bosque da Saúde. Zampieri saía de seu escritório quando foi alvejado por nove disparos de arma de fogo.

A reportagem apurou que a defesa de Aníbal, em pedido de revogação de prisão, justificou que a prisão foi uma medida extrema e que as provas contra o fazendeiro são frágeis. E ainda sustentou que ele é um homem idoso e possui comorbidades que precisam de cuidados especiais.

O magistrado acolheu os argumentos da defesa, mas determinou algumas medidas cautelares. Entre elas, está o uso de tornozeleira eletrônica, a suspensão do passaporte dele e a proibição dele sair de Cuiabá sem autorização prévia. A decisão, entratanto, está em segredo de Justiça. 

Briga por terra

O delegado Nilson Faria, da DHPP, afirmou nesta segunda-feira, que uma disputa por terras no município de Paranatinga (337 km de Cuiabá), que envolveu Aníbal, o irmão dele, e um cliente de Zampieri, pode ter motivado a execução do advogado, em Cuiabá.

“Nesse momento surge uma discussão, sendo que Anibal já estava na posse dessa terra há muitos anos. Então, se sentiu aí talvez constrangido, turbado de sua posse e entendeu que a forma de resolver (seria a execução do advogado), isso é o que a investigação tem demonstrado", explicou.

"Com o indiciamento, nós poderemos realmente chegar a uma conclusão mais efetiva. Mas hoje, até o presente momento, temos elementos suficientes para embasar esses indícios”, emendou o delegado.

Até o momento, a polícia prendeu outros três por envolvimento no crime: o executor Antônio Gomes da Silva, o intermediário Hedilerson Fialho Martins Barbosa e o financiador do crime, coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas.

O caso segue em apuração. 

 

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Erci 11/03/2024

Resumindo não vai dar em nada ????

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1 comentários