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Cuiabá, 05 de Fevereiro de 2025
05 de Fevereiro de 2025

13 de Dezembro de 2015, 11h:50 - A | A

POLÍCIA / ASSASSINOS IMPUNES

Índios entregam corpos; rapazes foram mortos a tiros e pauladas

Os agentes federais e a família tinha a expectativa de encontrá-los ainda com vida, porém os dois rapazes foram brutalmente executados com tiros de espingarda calibre 22.

RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO



Após negociação intermediada pela Funai (Fundação Nacional do Índio) e Polícia Federal, os índios da etnia enawenê-nawê, de Juína (a 735 quilômetros ao Noroeste de Cuiabá) entregaram, na tarde deste sábado, os corpos de Genes Moreira dos Santos Júnior, de 24 anos, e Marciano Cardoso Mendes, de 25. Eles foram mortos após terem supostamente ‘furado’ um bloqueio para não pagar o pedágio cobrado pelos indígenas no valor de R$ 50 e atirado contra eles.

Os agentes federais e a família tinha a expectativa de encontrá-los ainda com vida, porém um dos rapazes foi brutalmente executado com tiros de espingarda calibre 22, já outro pode ter sido morto à pauladas informou o delegado da PF, Hércules Ferreira Sodré.

De acordo com as informações, o líder da aldeia indígena, Dodoay, fez uma ligação telefônica aos policiais informando a localização dos corpos. Logo após o telefonema, a Polícia Federal acionou a Polícia Civil do município de Juína que solicitou peritos do Instituto de Criminalística e um rabecão para a retirada dos corpos que estavam enrolados em uma lona plástica.

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Os os rapazes foram sequestrados pelos índios e levados para a aldeia, onde foram brutalmente executados por eles, com tiros de espingarda calibre 22, já o outro pode ter sido morto à pauladas informou o delegado da PF, Hércules Ferreira Sodré, a um site local.

Outra informação importante, e peça chave nas investigações, é que um funcionário da Funai presenciou o crime de um dos jovens. A testemunha ocular prestará depoimento a Polícia Federal.

Ao questionar os índios sobre a morte de Genes Moreira e Marciano Cardoso, inicialmente, eles negaram a autoria do crime alegando que encontraram os corpos dentro da reserva indígena, mas em seguida acabaram confessando. Até o momento, os agentes acrescentaram que as suspeitas do assassinato recaem sobre dois índios, que poderão ser indiciados pelo duplo homicídio.

Há outra versão para morte, porém não confirmada pela Polícia. De acordo com a informação, os rapazes seriam fornecedores de alguns produtos para os índios. O crime teria ocorrido devido a um desentendimento em relação à compra e pagamento destes produtos.

Não há confirmação oficial de que os jovens que se dirigiam à cidade de Vilhena, no Estado de Rondônia, (a 280 quilômetros de Juína), em uma caminhonete, que segundo familiares, com o objetivo de comprar roupas para revender, tenha desobedecido a uma ordem de parada em um dos pedágios da etnia.

Teria sido neste momento que eles teriam sido seguidos, imobilizados e levados para aldeia onde foram mortos.  

Há outra versão para morte, porém não confirmada pela Polícia. De acordo com a informação, os rapazes seriam fornecedores de alguns produtos para os índios. O crime teria ocorrido devido a um desentendimento em relação à compra e pagamento destes produtos.

 

 

 

 

 

 

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