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Cuiabá, 22 de Novembro de 2024
22 de Novembro de 2024

25 de Junho de 2024, 16h:02 - A | A

POLÍCIA / CONTÉM PROVAS

Juiz devolve celular à viúva de Zampieri, mas nega destruir dados de aparelho

O advogadol foi morto no dia 5 de dezembro de 2023, quando saía de seu escritório no Bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.

FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT



O juiz da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Alexandre Martins Ferreira, determinou a devolução do aparelho celular do advogado Roberto Zampieri à viúva, Adriana Ribeiro Zampieri. Porém, na mesma decisão o magistrado negou destruir os dados extraídos do HD do celular. A decisão é de segunda-feira (24).

Roberto Zampieri foi morto no dia 5 de dezembro de 2023, quando saía de seu escritório no Bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. Três pessoas foram denunciadas pelo homicídio e estão presas. O fazendeiro Aníbal Laurindo e sua esposa Elenice Ballarotti Laurindo são apontados como mandantes do crime pela Polícia Civil.

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Desde então, Adriana Zampieri tentava recuperar o celular do marido e a destruição do HD. O caso foi parar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pois há suspeitas que Zampieri estaria envolvido em um esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Leia mais: CNJ faz devassa em celular de Roberto Zampieri e apura suposto esquema de venda de sentenças em MT

Jorge Alexandre deferiu o pedido da viúva alegando que os dados constantes do celular da vítima já foram copiados e extraídos de forma a integrar aos autos principais.

Nesse ponto, não há mais interesse em sua permanência vez que as cópias necessárias para a formação de provas e posteriormente deslinde do feito já foram extraídas, além disso foi informado tanto a minha pessoa como aos promotores de justiça que estiveram presentes no ato de cópia do HD, conforme determinado pelo CNJ , que o aparelho celular não tem mais possibilidade de cópia, salvo se tiver a senha, o que não é o caso”, pontuou.

De outra banda, acerca do pedido de entrega do HD e/ou destruição do HD, indefiro o mesmo, haja vista que por ora deve permanecer cautelado, pois ainda há em trâmite inquérito para se apurar a conduta dos supostos mandantes do crime, cujas provas poderão ser úteis e necessárias, sendo extraídas do referido HD”, completou.

O magistrado ressalta que não será concedido acesso indistintamente aos dados copiados do celular por qualquer das partes envolvidas no processo, ficando restrito apenas e tão somente aos dados relativos ao assassinato de Zampieri.

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