THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT
O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, da 1º Vara Criminal de Várzea Grande, converteu a prisão em flagrante para preventiva de Jeanne de Almeida, que confessou ter ateado fogo na casa com o próprio marido dentro nesta terça-feira (7). Ele morreu carbonizado e ela alegou em depoimento que matou o homem porque ele teria tentado matá-la horas antes.
O juiz entendeu que a mulher demonstrou nível de periculosidade alto e crueldade ao ouvir o marido pedindo por ajuda e resolveu não salvar a vida do homem. Por contra disso, ele determinou a manutenção de sua prisão.
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“Diante do exposto, com fulcro no art. 310, inciso II, do CPP, presentes a materialidade delitiva, os indícios de autoria e o perigo gerado pelo eventual estado de liberdade da imputada, bem como diante da necessidade de garantir a ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal, CONVERTO A PRISÃO EM FLAGRANTE de JEANNE DE ALMEIDA, com qualificação nos autos, EM PRISÃO PREVENTIVA”, diz trecho da decisão.
Por fim, ele determinou que a criminosa siga detida no presídio Ana Maria do Couto, enquanto o processo corre na Justiça.
O CRIME
Jeanne foi presa em flagrante ao confessar ter esperado o marido dormir para atear fogo no colchão em que ele estava deitado. Em seguida ela trancou o quarto.
Em depoimento que o Repórter MT teve acesso, a mulher contou que matou o homem porque horas antes, ele teria tentado fazer a mesma coisa contra ela, porém, ele desistiu de matá-la depois de ela ter implorado pela vida.
Ela disse que decidiu matar o homem por medo de morrer.