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Cuiabá, 19 de Setembro de 2024
19 de Setembro de 2024

05 de Dezembro de 2023, 16h:54 - A | A

POLÍCIA / CHACINA EM SORRISO

Laudo desmente pedreiro assassino e confirma estupro de menina de 13 anos

Exame detectou DNA de Gilberto Rodrigues dos Anjos, 32 anos, nas partes íntimas da pequena Manuela Calvi Cardoso, 13 anos.

JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTERMT



Laudo realizado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) encontrou DNA do pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, 32 anos, nas partes íntimas da pequena Manuela Calvi Cardoso, 13 anos, que foi morta junto com a mãe e as duas irmãs, durante chacina em Sorriso (420 km de Cuiabá), no dia 24 de novembro.

O resultado do exame desmente o depoimento do assassino, que ao confessar que matou Cleci Calvi Cardoso, 46 anos; Miliani Calvi Cardoso, 19 anos; e Manuela Calvi Cardoso, 13 anos, a facadas, disse que havia tirado as roupas das vítimas e “apenas introduzido os dedos” nas partes íntimas das mulheres, enquanto elas agonizavam. No entanto, o laudo encontrou material genético - sêmen - do bandido na genitália da garota.

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Segundo a assessoria da Politec, o primeiro laudo de DNA foi concluído na sexta-feira (1º). Os exames nas outras vítimas devem ser concluídos nos próximos dias e, assim, confirmar se Cleci, Miliane e Melissa foram ou não estupradas pelo assassino.

Melissa Calvi Cardoso, 10 anos, é a única que não teria sido estuprada, segundo informações preliminares da investigação. Ela foi morta por asfixia.

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De acordo com o delegado Bruno França, as investigações da Polícia Civil mostram que Gilberto teria como alvo Cleci, já que as filhas ficaram em casa sozinhas por três dias, pois a mãe estava viajando, assim como o pai das meninas. As menores estavam sob cuidados da irmã mais velha, Miliani, de 19 anos.

“Ele espreitava a casa, sabia que as meninas estavam sozinhas há alguns dias e não fez nada. Ele esperou a mãe chegar de viagem para cometer o crime. Ele não confessou isso, mas é o que nós da polícia acreditamos”, disse o delegado ao RepórterMT.

Outro fator que reforça a tese da Polícia Civil é que Cleci tinha a mesma faixa etária de uma mulher que Gilberto também estuprou e tentou matar em setembro, na cidade de Lucas do Rio Verde.

“Foi o mesmo modus operandi, só que nesse caso a vítima conseguiu sobreviver. Mas ele agiu da mesma forma”, destacou o delegado.

Gilberto trabalhava em uma obra ao lado da casa das vítimas e dormia no local. A Polícia Civil apontou que ele entrou na residência das vítimas pela janela e ficou no local do dia 24 até a madrugada do dia 25 de novembro.

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