facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 25 de Abril de 2025
25 de Abril de 2025

21 de Junho de 2013, 17h:36 - A | A

POLÍCIA / CASO MAIANA

Ornellas concede HC e mantém solto acusado de mandar matar ex-amante

Advogado explica que data do julgamento só será marcada quando acusação e defesa forem até última instância

JOÃO RIBEIRO, da Redação



A Justiça de Mato Grosso ainda segue em um impasse jurídico entre prender ou soltar o empresário Rogério da Silva Amorim, acusado de ser o mandante do assassinato da adolescente Maiana Mariano Vilela, de 16 anos. Ele foi indiciado por homicídio triplamente qualificado e permaneceu preso apenas 7 meses depois que o corpo da garota foi encontrado.

A jovem desapareceu em dezembro de 2011, no entanto, seu corpo só foi localizado em maio de 2012. De lá para cá acusação tenta manter o réu atrás das grades, mas a Justiça concede os habeas corpus ao acusado, deixando o solto.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Na terça-feira (18), a juíza Tatiane Colombo da 12º Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher decretou a prisão de Rogério, mas no mesmo dia, o desembargador Manoel Ornellas de Almeida, da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, acatou o pedido de Habeas Corpus da defesa.

Em entrevista ao RepórterMT, nesta sexta-feira (21), o advogado do réu, Waldir Caldas Rodrigues, afirmou que o caso vai seguir assim até a última instância em Brasília. "É um direito da acusação entender que o réu tenha que estar preso e a defesa poder pensar de outro jeito", diz.

Sobre a data do julgamento de Rogério, Waldir destaca que Justiça ainda não confirma. “Só quando todas as instâncias forem usadas que a Justiça poderá marcar uma data para julgar Rogério. Sendo assim, essa briga de acusação e defesa vai continuar por um longo tempo”, explicou Valdir.

O Caso

Maiana tinha um relacionamento amoroso com Rogério e foi vista pela última vez dentro de uma agência bancária, no bairro CPA II, no dia 21 de dezembro de 2011, descontando um cheque. Após dar conta do desaparecimento da jovem, a Polícia Civil tomou contas das investigações. Só depois de cinco meses do seu sumiço que a adolescente foi considerada morta.

No dia 25 de maio de 2012, o corpo foi encontrado enterrado, em uma cova rasa, no meio da mata, na região da Ponte de Ferro, no bairro Coxipó do Ouro, em Cuiabá. No mesmo dia à Polícia Civil prendeu oitos suspeitos do crime. Entre eles estavam a esposa de Rogério, que acabou ficando em liberdade, depois de provar que não tinha ligação com o caso. Na época, Rogério foi preso, mas logo depois, conseguiu o relaxamento da prisão ficando em liberdade.

Dos oitos suspeitos relacionados no inquérito da morte da jovem, apenas o Motorista Paulo Ferreira Martins e o pedreiro Carlo Alexandre da Silva estão presos. Eles são acusados pela Justiça de serem os executores do crime.

 

Comente esta notícia