FLÁVIA BORGES
DA REDAÇÃO
A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (13) mais uma etapa da Operação Ararath em Cuiabá.
Agentes federais cumprem mandados de busca e apreensão na casa e no escritório do ex-deputado José Geraldo Riva, no Edifício Avant Garde Business.
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Riva, que responde a 107 ações na Justiça pelos crimes de peculato, improbidade administrativa e corrupção, foi preso em 2014 durante a Operação Ararath, em Cuiabá.
Riva é investigado na operação Ararath por suspeita de ter se beneficiado de um "banco clandestino" operado pelo empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior. Desta forma, o ex-parlamentar teria obtido "vantagem ilícita e ocultou os recursos dela resultantes". A Procuradoria Geral da República (PGR) afirmou, na época, que Riva continuava gerindo os recursos públicos da Assembleia Legislativa "para obter da grande casa bancária informal operada em favor da classe política mato-grossense vantagem indevida em razão de sua função pública".
Já foram oferecidas 28 ações penais e ainda existem 45 inquéritos policiais em andamento, que devem culminar com a deflagrações de novas fases ao longo de 2018. Neste ano, chegou-se até a 12ª fase (operação Malebolge), após o ex-governador Silval Barbosa firmar acordo de delação premiada por não suportar mais a prisão, onde ficou por quase 2 anos.
Deputado estadual por cinco mandatos consecutivos, Riva foi preso pela primeira vez em maio de 2014, durante a operação Ararath, da Polícia Federal, mas foi solto poucos dias depois por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em fevereiro de 2015, voltou a ser preso, em decorrência da Operação Imperador, do Gaeco, acusado pelo Ministério Público (MPE) de ter liderado quadrilha que desviou R$ 62 milhões da Assembleia Legislativa. Foi libertado pouco mais de quatro meses depois, por decisão do STF. Uma semana depois de ter sido solto teve a prisão novamente decretada, durante a operação Ventríloquo, também do Gaeco, sob a acusação de desvio de R$ 10 milhões dos cofres da ALMT.
Ele foi preso em 13 de outubro de 2015, pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), na operação Célula Mãe, um desdobramento da Operação Metástase, acusado de desvio da verba de suprimento da Assembleia Legislativa, em um esquema que teria movimentado mais de R$ 2 milhões. Em abril de 2016 ele foi solto.