RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Jorge Luiz afirmou ao , que as forças de segurança do Estado já têm indícios de quem seriam os mandantes da chacina ocorrida na Gleba Taquaruçu do Norte, que fica a 300 km de Colniza (1.065 km de Cuiabá), que vitimou nove pessoas.
"Já existe linha de ação e o serviço de inteligência está trabalhando, mas não podemos adiantar para não atrapalhar as investigações”, disse o coronel Jorge Luiz.
“Estamos trabalhando para identificar não só os autores, mas também os mandantes desse crime. Já existe linha de ação e o serviço de inteligência está trabalhando, mas não podemos adiantar para não atrapalhar as investigações”, disse o coronel Jorge Luiz.
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Os assassinatos teriam sido cometidos por quatro homens encapuzado, que invadiram o assentamento na última quarta-feira (19).
Matança por terra
A motivação da chacina seria o conflito pela reforma agrária na região.
“Eu percebo que a motivação dessa chacina passa pela questão da regularização fundiária. A segurança tem sua parcela de responsabilidade, mas não é só ela”.
Medo generalizado
De acordo com o delegado titular de Colniza, Edson Pick, há dois fatores específicos que levam ao medo generalizado na região: as nove mortes e o conflito agrário.
“O problema pontual foram as mortes, mas o problema permanente se chama conflito agrário. Se isso continuar, vão se passar dez anos e vai ter morte todo dia. Enquanto não resolver essa relação fundiária de Colniza, eu não vou parar de investigar homicídio” afirmou o delegado.
“O problema pontual foram as mortes, mas o problema permanente se chama conflito agrário. Se isso continuar, vão se passar dez anos e vai ter morte todo dia. Enquanto não resolver essa relação fundiária de Colniza, eu não vou parar de investigar homicídio” afirmou o delegado ao
Na manhã desta terça-feira (25), a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) encaminhou equipes de peritos especialistas em local de crime e balística da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) , também da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O objetivo é auxiliar nas investigações e esclarecimento das mortes ocorridas na região.
Segundo o comandante, o policiamento da região foi reforçado afim de que novos conflitos não se concretizem. Duas equipes do Bope (Batalhão de Operações Especiais), foram para o local da chacina no domingo (23) para auxiliar na ‘caça’ aos assassinos.
Ressaltando a tese de que o os problemas relacionados à terra são o centro do conflito, o delegado relata a reação das pessoas enquanto os representantes da Sesp estavam no local da chacina.
“Na reunião ninguém chorou pelo amigo que morreu. Ninguém reclamou o que está sendo feito para descobrir quem matou as nove pessoas. Eles só queriam que resolvessem os conflitos agrários”, afirma Pikc.
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Thais 25/04/2017
As pessoas cometem barbaridades por uma coisa quem não vale a vida de quem foi tirada.
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