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Cuiabá, 20 de Setembro de 2024
20 de Setembro de 2024

20 de Setembro de 2024, 08h:16 - A | A

POLÍCIA / VEREADOR DE CUIABÁ PRESO

Veja quem são os alvos de operação que apura esquema de lavagem de dinheiro para facção

As ordens foram cumpridas no início da manhã, pela Polícia Federal.

APARECIDO CARMO
FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT



Além do mandado de prisão contra o vereador Paulo Henrique (MDB), a Polícia Federal cumpriu outros seis mandados judiciais de busca e apreensão contra alvos envolvidos em um esquema de lavagem de dinheiro de uma facção criminosa em Cuiabá, no âmbito da segunda fase da Operação Ragnatela.

Ao todo, foram expedidas sete ordens judiciais, sendo apenas uma de prisão. A reportagem apurou que foram pedidas as prisões de outras três pessoas, mas a Justiça autorizou apenas a prisão do vereador cuiabano.

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Os alvos da operação foram identificados como: José Márcio Ambrósio Vieira; Rodrigo Anderson de Arruda Rosa; José Maria de Assunção; Ronney Antônio Souza da Silva; Maria Edinalva Ambrósio Vieira; e Benedito Alfredo Granja Fontes.

Além disso, há o sequestro de seis veículos e um imóvel e o bloqueio de contas bancárias.

A Operação Pubblicare é desmembramento da Operação Ragnatela, deflagrada em junho deste ano, quando a FICCO-MT desarticulou um grupo criminoso que teria adquirido uma casa noturna em Cuiabá pelo valor de R$ 800.000,00, pagos em espécie, com o lucro auferido por meio de atividades ilícitas. A partir de então, o grupo passou a realizar shows de MCs nacionalmente conhecidos, custeados pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promoters.

Conforme apurado na época da primeira fase da operação, o vereador Paulo Henrique é acusado de usar de sua influência junto à Secretaria de Ordem Pública, onde é servidor de carreira, para garantir a liberação de licenças e alvarás para esse eventos. Em retorno, ele recebia vantagens financeiras.

Na época, o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, chegou a pedir esclarecimentos ao Ministério Público sobre o motivo de o parlamentar não ter sido denunciado à época.

A Câmara de Cuiabá teve acesso às informações da investigação, mas não adotou nenhuma medida contra o vereador, que é candidato a reeleição.

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