facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 05 de Fevereiro de 2025
05 de Fevereiro de 2025

31 de Dezembro de 2015, 01h:00 - A | A

POLÍTICA / PERIGO DA AIDS

Deputado médico quer proibir venda de seringas a menores em MT

O parlamentar lembra que a utilização coletiva leva à contaminação de enfermidades como hepatite, malária, dengue e Aids por meio do compartilhamento de agulhas e seringas.

DA REDAÇÃO



O deputado Dr. Leonardo (PDT) é autor de um projeto de lei para proibir a venda de seringas descartáveis a menores de 18 anos em Mato Grosso. A proposta prevê a exceção para os casos de necessidade médica, desde que a utilização seja devidamente comprovada em receituário simples, porém que especifique, detalhadamente, a quantidade necessária e a identificação do menor.

O receituário médico deverá ficar retido no estabelecimento que efetivar a venda e só será possível fazer a comercialização do produto mediante apresentação de documento

Cerca de 21,3% dos casos de Aids registrados no âmbito nacional referem-se à categoria de usuários de drogas injetáveis, conforme dados do Ministério da Saúde

oficial com foto que comprove a idade do interessado.

O descumprimento sujeitará o infrator, progressivamente, a algumas penalidades, como advertência por escrito. Em caso de reincidência, ocorrerá a aplicação de multa de 1 mil UPFs/MT e, persistindo na conduta, sofrerá a cassação da eficácia da inscrição no Cadastro de Contribuintes do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços (ICMS).

A matéria tem como objetivo dificultar o acesso a seringas descartáveis como forma de combate ao uso de drogas, contribuindo, assim, para a diminuição de doenças contagiosas

A matéria tem como objetivo dificultar o acesso a seringas descartáveis como forma de combate ao uso de drogas, contribuindo, assim, para a diminuição de doenças contagiosas disseminadas pelo uso incorreto do material.

O parlamentar lembra que a utilização coletiva leva à contaminação de enfermidades como hepatite, malária, dengue e Aids por meio do compartilhamento de agulhas e seringas.

Cerca de 21,3% dos casos de Aids registrados no âmbito nacional referem-se à categoria de usuários de drogas injetáveis, conforme dados do Ministério da Saúde. “É alarmante o número de crianças e jovens que, a cada dia, sucumbem às tentações do vício das drogas”, declarou o deputado. 

 

Comente esta notícia