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Cuiabá, 31 de Outubro de 2024
31 de Outubro de 2024

26 de Junho de 2010, 16h:18 - A | A

POLÍTICA /

G20 quer reduzir deficits em 50% até 2013

Folha-SP



Um esboço do comunicado do G20 diz que os governos concordaram em reduzir pela metade seus deficits até 2013, segundo disse uma fonte do G20 neste sábado. O esboço afirma também que os países concordaram em estabilizar ou reduzir a relação dívida-PIB até 2016.

"Por um lado precisamos arcar com os planos de estímulos existentes... ao mesmo tempo em que eventos recentes destacam a importância de finanças públicas sustentáveis", afirma o esboço.

"Há necessidade de todos os países de unirem em planos bem estruturados, respaldados e propícios ao crescimento para se obter a sustentabilidade fiscal diferenciada e adaptada para as circunstâncias nacionais."

Ontem, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que as economias do mundo atual estão "intrinsecamente ligadas" e, por isso, os países do G20 devem trabalhar juntos para promover o crescimento econômico.

"Neste fim de semana, em Toronto, eu espero que possamos avançar ao coordenar nossos esforços para promover o crescimento econômico, para buscar a reforma do sistema financeiro e para fortalecer a economia global", disse Obama, que participaria nesta sexta-feira do encontro do G8 (Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Japão e Rússia), em Huntsville, a 215 quilômetros de Toronto.

Depois de se unir para superar a fase mais aguda da crise, os países do G20 enfrentam agora o desafio de coordenar suas ações para sustentar a recuperação e ir adiante nos planos de reformar o sistema financeiro mundial.

Riscos

Na semana passada, em uma carta aos líderes do G20, o presidente americano, Barack Obama, alertou para os riscos da retirada dos programas de estímulo muito rapidamente.

"É crucial que o momento e o ritmo da consolidação de cada economia se ajustem às necessidades da economia global, à demanda do setor privado e às circunstâncias nacionais", dizia a carta de Obama. "Nossa principal prioridade em Toronto deve ser resguardar e fortalecer a recuperação."

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