facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 15 de Janeiro de 2025
15 de Janeiro de 2025

21 de Março de 2012, 11h:14 - A | A

POLÍTICA / TRANSPARÊNCIA ZERO

Oitivas que apuram rombo na Câmara são fechadas para imprensa

Recentemente a defesa de Deucimar Silva, protocolou pedido de arquivamento da CPI

THIAGO ITACARAMBY



As oitivas na Câmara Municipal de Cuiabá acontecem às portas fechadas. Nesta quarta-feira (21) deram início à segunda fase de investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a ‘reforma’ na Casa Legislativa. Pela manhã está sendo ouvido o engenheiro da prefeitura responsável pela execução das obras. A Comissão investiga o desvio de R$ R$ 1,1 milhão, que deveriam ser investidos nas obras do prédio.
 

Está previsto também para esta semana, os esclarecimentos do responsável pela Alos Construtora, o arquiteto Alexandre Lopes Simplício. Há quase duas semanas, a CPI tenta notificar o profissional. O presidente da CPI, vereador Edivá Alves (PSD), em entrevista ao RepórterMT, disse que seus assessores estiveram de plantão em frente da empresa nos últimos dias, mas nenhuma pessoa foi localizada no local.


Caso o responsável pela empresa, arquiteto Alexandre Lopes Simplício, não seja encontrado, o profissional deverá ser acionado judicialmente. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) já chegou a dizer na Imprensa o fato de a empresa ser de fachada, conforme a suspeita levantada pelo órgão.


O que mais chama atenção é a falta de transparência na condução das investigações. Podemos observar que a sociedade e nem mesmo a Imprensa participam das oitivas. O que fica complicado nessa história são os acertos e os agrados que acabam comprometendo a veracidade da apuração.


Recentemente a defesa do vereador Deucimar Silva (PP) protocolou pedido de arquivamento da CPI. O advogado do parlamentar aponta falhas na condução dos trabalhos. Entre as falhas está o desrespeito dos membros da Comissão em relação ao prazo de 60 dias para apresentar o relatório final das investigações, como determina a Resolução 155, de 8 de dezembro de 2011.

Comente esta notícia