DA REDAÇÃO
"Nós temos um único caminho para a viabilização máxima de suas oportunidades e de seu legado. O Estado precisa de um técnico à frente das obras. (...) Antes de qualquer secretário, quem está à frente da Copa do Pantanal é o governador”, afirmou o senador Pedro Taques. O discurso foi feito dias após o governador Silval Barbosa anunciar oficialmente a demissão do ex-secretário Eder Moraes (PR).
Ao avaliar que a "euforia deu lugar à preocupação”, o senador Pedro Taques citou que o governo corre o risco de prejudicar o andamento das obras caso continue colocando os interesses de partidos políticos antes do interesse público. Ele lembrou que quando a extinta Agecopa foi criada, exigiu-se a desfiliação partidária de seus gestores. A iniciativa que "seria o início da concretização de um sonho de todos”.
"Mas o tempo passou e mostrou o quanto é difícil um governo de coalizão manter sua posição. Pressão daqui, pressão dali e a Agecopa não existe mais. Escândalo aqui, demora na execução de projetos ali e a secretaria criada para tocar as obras já não tem mais secretário. Esse troca-troca continuará prejudicando os projetos? Partidos já brigam pela indicação do novo nome que estará à frente do pacote de obras. De novo? Quanto tempo dura o novo secretário?”, indagou o senador.
Segundo Pedro Taques, somente com a mobilização de todas as forças políticas matogrossenses será possível viabilizar ao máximo as oportunidades de desenvolvimento da infraestrutura urbana de Cuiabá surgidas a partir da escolha da cidade para sede dos jogos.
Na avaliação do parlamentar, o que é importante no momento atual para Cuiabá é que a classe política trabalhe em prol da geração de emprego e renda pra a comunidade; melhoria do transporte público; aumento de mão-de-obra especializada pra a construção civil; intercâmbio cultural; aumento do turismo; construção de novos hotéis; melhoria na segurança e na rede de saúde.
O parlamentar lembrou ainda que, embora ele e o governador façam parte de grupos políticos distintos, o Estado precisa se unir em torno de um anseio em comum que é a Copa do Mundo.