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Cuiabá, 25 de Novembro de 2024
25 de Novembro de 2024

14 de Maio de 2014, 12h:24 - A | A

POLÍTICA / INSEGURANÇA NA COPA

Silval nega aumento e PMs e Bombeiros ameaçam greve

Em nota, Secom afirmou que aumento não é permitido pela legislação eleitoral.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



O governador Silval Barbosa (PMDB) descartou aumentar o salário dos policiais militares e bombeiros, nesta terça-feira (13). As reivindicações foram enviadas pela Associação dos Oficiais da PM e do CB, que realizaram um protesto na frente da Assembleia Legislativa, reunindo cerca de mil manifestantes.

Segundo uma nota divulgada pela Secretaria Estadual de Comunicação (SECOM), a legislação eleitoral não permite as reestruturações no vencimento desses policiais e bombeiros, mas também de todos os servidores públicos. Já que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) limita essas despesas, fixadas na previsão orçamentária, que foi estabelecimento no início do ano.

No entanto, mesmo com a recusa do governador, em dar esse aumento, Silval irá se reunir com os representantes da associação para ouvir todas as reinvindicações das duas classes, que até ontem (13), não teve um posicionamento oficial. O encontro está marcado para esta quinta-feira (15), às 15h, no Palácio Paiaguás.

Ao RepórterMT, o presidente da Associação, major da PM, Wanderson Nunes Siqueira, afirmou que caso as reinvindicações não sejam aceitas, as duas corporações poderão entrar em greve durante a Copa do Mundo.

Segundo o major, os servidores ainda podem trabalhar durante esses dias no estado de ‘aquartelamento’, quando não saem dos batalhões.  “A decisão deve ocorrer durante uma assembleia geral, onde os policias e bombeiros decidirão através de voto”, explicou.

MUDANÇA DE TRATAMENTO

Siqueira afirmou que o governo não está fazendo um tratamento igual dentro da Segurança Pública de Mato Grosso, já que nos últimos meses concedeu um aumento no salário dos delegados da Polícia Civil e sequer reajustou o vencimento dos oficiais da PM e CB. “A gente está buscando esse tratamento igualitário. Temos um processo discriminatório onde os policiais e bombeiros não possuem uma série de direitos. Além de ter um salário de 40% menor que outras carreiras na Segurança Pública”, explicou. 

Para o major, uma dessas diferenças de tratamento se dá no caso de investigadores e escrivães da Polícia Civil, que têm no salário o adicional noturno e não corre riscos como os policiais militares, que trabalham enfrentando da violência. “O PM trabalha à noite e não tem esse incremento, quando há uma chacina ou um grande evento como as eleições, esses policiais têm suas folgas e férias cortadas e são obrigados a trabalharem de forma abusiva”, disse.

CONFIRA A NOTA DO GOVERNO NA ÍNTEGRA 

O Governo de Mato Grosso descarta qualquer possibilidade de atender as reivindicações salariais, encaminhadas por entidades representativas dos policiais militares e bombeiros do Estado. 

Ressalta que a legislação eleitoral impede a alteração dos valores dos vencimentos não apenas de PMs, mas de todos os servidores públicos. Da mesma forma como a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que limita despesas além da previsão orçamentária. 

O Governo lembra que no período de 2011 a 2014, os oficiais da PM receberam 53% de reajuste, sendo 32% acima da inflação. Praças foram contemplados com 52% e 30%, respectivamente. 

Em 2014, cumprindo acordo com os praças, o Governo pagou no mês de abril 10% a título de reposição salarial e concederá mais 10% em novembro. 

Reafirmando o respeito às categorias, o Governo de Mato Grosso espera que prevaleça o bom senso e assegura a manutenção do diálogo e de negociações em momento oportuno.

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Ciro J. 14/05/2014

o Major só esqueceu de falar que os cargos da policial civil são TODOS de nivel superior, o que justifica um salario maior mas de qualquer forma o salário da segurança publica em geral está MUITO baixo e merece mais atenção do governo estadual.

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1 comentários