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Cuiabá, 05 de Fevereiro de 2025
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20 de Novembro de 2015, 08h:03 - A | A

VARIEDADES / NOVO TRABALHO

Naldo exalta a negritude em álbum com Mano Brown e Guimê: "Os negros são fortes"

Com um som que flutua entre o funk, o pop e o R&B, o novo disco demorou sete meses para sair do papel e tem participações bem ecléticas: de Erasmo Carlos a Mano Brown, passando por MC Guimê e Catra.

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Depois de estourar com o hit "Amor de Chocolate", que grudou na cabeça de todo Brasil em 2012, Naldo Benny está de volta com o álbum "#Sarniô", lançado em outubro, promovendo misturas inusitadas e celebrando sua negritude. "Os negros têm força", garantiu o cantor em entrevista por telefone ao iG a dias do Dia da Consciência Negra.

Com um som que flutua entre o funk, o pop e o R&B, o novo disco demorou sete meses para sair do papel e tem participações bem ecléticas: de Erasmo Carlos a Mano Brown, passando por MC Guimê e Catra.

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"O Brown curtiu muito fazer, foi uma coisa nova para ele", disse sobre o trabalho com o líder dos Racionais, hoje seu amigo. Já a participação do Tremendão foi mais emocionante para o carioca. "Foi muito bom ter o Erasmo, sempre fui fã dele", confessou.

Por enquanto, Naldo ainda não sabe qual das 17 faixa inéditas pode fazer o mesmo sucesso de "Amor de Chocolate", seu maior sucesso até hoje, com mais de 44 milhões de visualizações no YouTube. "Se eu soubesse, estaria tranquilo", brincou.

Ele ainda negou que está enjoado do hit que o tornou famoso no Brasil inteiro. "Enjoar de uma música que me encheu de dinheiro seria uma babaquice", disse.

Com tantas estrelas no mais recente trabalho do músico, a participação mais comentada do novo disco de Naldo foi a de um artista plástico: Romero Britto, que fez a capa de "#Sarniô". "Ele queria me dar um quadro de presente, aí pedi para ele fazer a capa do disco em vez disso", contou o cantor.

Desde que foi divulgado, o encarte do CD gerou polêmica nas redes sociais. "Polêmica sempre vai existir", garantiu o músico. "Meus fãs gostaram, quem não gostou foram os detratores", continou. Ele ainda defendeu o amigo. "O Romero é um cara que merece ser aplaudido, é um brasileiro que venceu", afirmou.

Em todas essas críticas que recebe desde que estourou, Naldo ainda vê resquícios de racismo. "Não é nem uma rejeição nas redes sociais, tem pessoas que são podres. Não é anormal um negro ter dinheiro e um carrão", desabafou o cantor, que já foi vítima de preconceito inúmeras vezes. "Eu sou negro, sou da favela e tenho orgulho disso. Hoje, nossa música toca no Brasil todo."

 

Mesmo vendo uma mudança positiva na sociedade, o carioca acredita que a música é uma eficaz arma de combate ao racismo. "Tem que existir respeito. Não só na música, tem que respeitar os atores negros, médicos negros. É uma questão de respeito", finalizou.

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